São Paulo, quinta-feira, 04 de fevereiro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Violência e estradas
"A indignação é grande diante das notícias na Primeira Página de ontem da Folha. Porém, elas mostram, claramente, a todos, que a segurança neste país é nota zero.
As polícias rodoviárias, por exemplo, têm seu grau de responsabilidade nessa tragédia na Fernão Dias, pois constantemente vemos abusos nas estradas e nada acontece com esses irresponsáveis que inundam todas as vias do país.
Será que em breve teremos que pagar um pedágio de segurança?"
ODILON STEFANI (São Paulo, SP)

Chance perdida
"Li no dia 1º/2 que o governo Lula dobrou a criação de cargos de confiança em seu segundo mandato.
Triste notícia.
Eu, que não votei no presidente, mas que votaria nele se houvesse um terceiro mandato, vejo com espanto que essa nociva e insidiosa prática ainda predomina em nossa política. Política do apadrinhamento, do rabo preso, sempre em busca da conquista fácil de votos.
Hoje, segundo a reportagem, há 23 mil cargos de confiança. Parte é herança maldita do governo FHC, que Lula não fez questão de varrer para longe.
Assim, sobram nomeações para satisfazer a granel os interesses de aliados políticos e cabos eleitorais em detrimento do princípio constitucional do concurso público.
Mas o que fazer se a nossa própria Constituição possibilita a ignóbil prática? Infelizmente, o presidente Lula perdeu a enorme chance de eliminar de nossa vida pública esse costume tão carcomido e injusto."
PAULO DE THARSO BRONDI, funcionário público (Andradina, SP)

Saúde
"Oportuno o artigo do secretário Luiz Roberto Barradas de 2/2 ("Tendências/Debates").
O reajuste nos valores pagos pelo SUS aos hospitais prestadores de serviços é de fundamental importância para que eles possam dar um tratamento digno aos usuários. Os hospitais psiquiátricos passam por um momento difícil, quando se discute desospitalização. Na realidade, vivenciamos um aumento no número de pacientes com problemas mentais -agravados pelo uso de drogas- que não têm condições de receber acompanhamento da família e sofrem com a falta de estruturação do Estado para atendê-los."
WANDERLEY CINTRA FERREIRA, presidente do Hospital Psiquiátrico Allan Kardec (Franca, SP)

Educação
"Como era de esperar, a Folha publicou uma resposta da presidente do sindicato dos professores (2/2) ao artigo do economista e secretário da Educação (28/1). Porém, no mesmo dia, com ideias contrárias, ela publica um editorial defendendo as últimas políticas do Estado.
Como concordar com essa política meritocrática se ela só se estende a 20% dos professores? Como entender que essa medida, por si só, trará benefícios? A Folha esconde a verdadeira política do governo tucano, que é assumir a ineficiência da educação no seu Estado, porém culpabilizando exclusivamente os professores.
Por que não há um processo de formação continuada para os professores? Por que a Folha não fala disso e insiste em que essas provas de mérito, isoladamente, são benéficas para o processo educativo?
Por que fazer uma bela reportagem em escola pública do Rio e não em São Paulo, onde está a grande maioria dos seus leitores? Para poupar um governo que há 16 anos só fez piorar a qualidade de ensino no Estado?"
THIAGO ARAGÃO ESCHER, professor efetivo da rede pública do Estado e doutorando em educação pela Unicamp (Campinas, SP)

 

"Não é verdade que a Secretaria de Estado da Educação reduziu programas de capacitação de professores, como afirmou a presidente da Apeoesp. Entre 2008 e 2009, houve crescimento de 42,6% no número de participações em atividades de formação continuada, que passaram de 523.791 para 747.379.
A partir de 2008, uma mudança na metodologia das qualificações beneficiou docentes e alunos. Antes, as qualificações eram oferecidas principalmente fora do ambiente escolar, obrigando as equipes a se deslocarem do local de trabalho, prejudicando atividades didáticas e gerando custos.
Agora, a Rede do Saber chega a todas as 5.300 escolas por meio da internet. Apenas as equipes gestoras se deslocam. A Secretaria da Educação também reforçou o quadro de supervisores de ensino e de professores-coordenadores para multiplicar, em cada escola, as atividades de qualificação e orientação didático-pedagógica.
Em 2010, a Escola de Formação de Professores oferecerá vários cursos para profissionais da educação, especialmente professores."
ISABEL MAGALHÃES, coordenadora de Comunicação da Secretaria da Educação (São Paulo, SP)

Escola inclusiva
"Quero chamar a atenção para a propaganda, em horário nobre, veiculada pelo Ministério da Educação, sobre as escolas inclusivas patrocinadas pelo governo federal. Tenho uma criança com necessidades especiais e simplesmente não encontro nenhum estabelecimento público que realize a inclusão conforme alardeada no bonito anúncio do MEC, pago certamente pelos nossos impostos.
Escola particular inclusiva existe só uma no Rio de Janeiro digna do nome. E não há vagas, é claro. As outras excluem os portadores de deficiências em salas diferenciadas, o que os faz sentirem-se mais excluídos ainda."
PAULO EYMAEL (Rio de Janeiro, RJ)

Praias
"Lendo a Folha, no domingo, observei que na página C2, onde há a previsão do tempo, há também a classificação das praias quanto à poluição. E vi que as praias de Aparecida e Ponta da Praia, em Santos, estavam classificadas pela Cetesb como impróprias para banho.
Na manhã do mesmo domingo, foi realizada a 1ª Etapa do Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas, com a participação de atletas de 19 países. E justamente nas praias de Aparecida e Ponta da Praia.
Sou participante de maratonas aquáticas na categoria master e surgiu-me uma dúvida: a comissão técnica, os técnicos e os atletas dos países participantes sabiam que a água estava imprópria para banho e, evidentemente, para competições de natação?"
ELZA MARINA MAZZEI ADOLPHO (Cabreúva, SP)

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