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PAINEL DO LEITOR
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Imposto de Renda
"Tendo em vista a manchete de
ontem desta Folha ("Nova secretária da Receita quer mais alíquotas
do IR"), gostaria de trazer que a tão
propalada justiça social se dá, também, através de um "justo ajuste"
nas alíquotas divisoras do IR.
São draconianos esses dois percentuais utilizados nos dias de hoje
(15% e 27,5%), verdadeira punição
tributária aos pobres deste país."
EDSON XAVIER DA SILVEIRA LUCCI (Campinas, SP)
Defensoria
"Irretocável o artigo do ex-ministro José Carlos Dias de domingo
("Em defesa da Defensoria Pública",
"Tendências/Debates').
O modelo de assistência jurídica
previsto na Constituição é público e
cabe à Defensoria Pública.
Em São Paulo, gasta-se muito
mais com o convênio com os advogados -R$ 270 milhões no ano de
2007- do que com a completa estrutura da Defensoria.
É claro, pois, o motivo pelo qual a
OAB-SP vem se empenhando nesta
verdadeira sabotagem ao fortalecimento da Defensoria no Estado.
É urgente a criação dos cargos necessários para que toda a demanda
de acesso à Justiça seja suprida a
contento por profissionais concursados."
FABIO JACYNTHO SORGE e MÁRIO HENRIQUE
DITTICIO , defensores públicos (São Paulo, SP)
Aposentados
"Parece que os deputados desconhecem os direitos que a Constituição e o Estatuto do Idoso ofereceram aos idosos e aposentados.
A maioria deles continua fingindo não saber que os idosos e aposentados estão sendo surrupiados
em seus salários desde o dia em que
desvincularam o nosso salário do
mínimo. A cada ano que passa, sugam dos nossos salários o pouco
que ainda resta para garantir a nossa sobrevivência. Hoje, com nossos
salários defasados em mais de 60%,
estamos vivendo sufocados.
Teriam os senhores deputados
que fizeram e aprovaram as leis deixado uma brecha de propósito para
gradativamente ir diminuindo nossos salários e depois nos subjugar?"
LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)
"Vi o presidente discursando para os trabalhadores em São Bernardo do Campo e dizendo que agora
era a hora de eles pedirem aumento
aos patrões, uma vez que as empresas têm lucrado muito.
Gostaria que o presidente, como
patrão dos aposentados pelo INSS,
fizesse do seu discurso uma prática
e aumentasse a aposentadoria dos
esquecidos e desprezados trabalhadores que tanto fizeram pelo país e
atualmente recebem uma miséria.
O governo também tem arrecadado como ninguém e, portanto,
não lhe custa olhar para os velhinhos deste país. Afinal, eles comem,
bebem, usam remédios e votam."
IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)
MST
"O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) não é
uma entidade oficial. Portanto não
se consegue processar, julgar e condenar o movimento pelas barbaridades que faz.
Alguns juízes conseguiram condenar, como pessoas físicas, alguns
dos participantes das invasões e depredações. Mas aí estes terroristas
se declaram pobres e dizem que
nem sequer têm conta bancária.
Sabemos que a maioria não trabalha, só faz arruaças e vive de recursos vindos de inúmeras ONGs
internacionais. Mas o nosso dinheiro, aquele que é proveniente do trabalhador brasileiro, também vai para este grupo, pois há entidades que
recebem repasses do governo federal e os transferem ao movimento.
Dinheiro do contribuinte brasileiro está financiando o terrorismo
no campo e ninguém diz nada."
MARIA TEREZA MURRAY (São Paulo, SP)
Transplantes
"Em relação à carta publicada ontem neste "Painel do Leitor" sobre
transplantes, é preciso esclarecer
que o governador José Serra vetou
o projeto denominado Promedula
porque o programa não está de
acordo com os princípios da lei federal 9.434, de 1997, que traça as diretrizes e as normas de uma política
nacional de transplantes, estabelecendo inclusive as atribuições de
cada gestor estadual."
FERNANDO GRANATO , assessor de imprensa da
Casa Civil do Estado (São Paulo, SP)
Educação
"Sobre a carta "Educação" ("Painel
do Leitor" de ontem), esclareço que
a Secretaria de Educação de maneira nenhuma é contrária à definição
do piso nacional de R$ 950 para trabalho de 40 horas semanais de professores. A rede estadual paulista já paga, sem contar nenhuma gratificação, 37% mais como piso para
seus professores: R$ 1309,15 para
PEB 1 (1ª a 4ª séries) sem curso superior, em 40 horas semanais.
A secretaria tem se posicionado
contra a ampliação para 33% de atividades fora de sala de aula, o que, já
em 2009, ocasionará gasto de R$ 1,4
bilhão a mais para o Estado."
DANILO VICENTE , coordenador de comunicação da
Secretaria de Estado da Educação
(São Paulo, SP)
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