São Paulo, quarta-feira, 05 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Emagrecedores
Quando li o texto "Anvisa decide hoje veto a emagrecedores" (Saúde, ontem), fiquei indignada com o fato de que esse tipo de discussão ainda persista. Em tempos de qualidade de vida, os cuidados com o coração estão acima dos cuidados com o corpo. Caso a obesidade seja tratada como doença, deve-se pensar em tratamentos que promovam o equilíbrio e a saúde, evitando a dependência química, o aumento do risco cardíaco e os demais efeitos apontados pelas pesquisas.
ROSEMARY TRABOLD NICACIO (Assis, SP)

A gerente e o 'pop star'
Clovis Rossi, em "Do 'pop star à gerente" (Mundo, ontem), ao comparar os estilos de Lula e Dilma, não conseguiu disfarçar seu preconceito contra o ex-presidente ao dizer: "Lula divertia-se no exercício do cargo. O que, de resto, é compreensível. Para quem veio de pau de arara de Pernambuco para São Paulo, trocar o velho caminhão pela carruagem de luxo com que presidentes são recebidos em Londres, por exemplo, é para aquecer o coração". Seguramente aqueles que concederam a Lula tantos títulos honoris causa o fizeram por razões que Rossi desconhece ou, pior, omite.
FERNANDO MAZZUCCHELLI (São Paulo, SP)

Partidos
Concordo plenamente com a opinião de Vladimir Safatle exposta em seu texto "Para além dos partidos" (Opinião, ontem). A democracia não é suscitada por projetos de partidos, mas, sim, pela mobilização popular, ou seja, pelo anseio do povo por mudanças que promovam uma vida bem mais aprazível, com a dignidade na produção e reprodução das ações humanas.
Safatle é preciso quando afirma o descontentamento das pessoas com os partidos. Em tempos de tecnologia da informação, de rede sociais e de internet sem fio, as pessoas interagem em prol de manifestações contra formas opressoras comandadas por governantes, como a primavera dos povos árabes.
ANDERSON CIRINO DA SILVA (Arujá, SP)

Motociclistas
Sobre a carta de André Pedroso, que se apresentou como motorista e motociclista ("Painel do Leitor", ontem), digo que minha opinião em relação à sua pergunta, "o que aconteceria se as motos da frota paulistana deixassem os corredores e se postassem 'direitinho' atrás dos carros?", é a seguinte: primeiro, os motociclistas estariam obedecendo às leis de trânsito; segundo, dariam, em consequência, uma demonstração de civilidade e de cidadania; terceiro, estaríamos livres de ler notícias de, no mínimo, duas mortes de motoqueiros por dia.
JOSÉ BUENO LIMA (Santo André, SP)

Violência
Até quando teremos de aturar os constantes ataques aos homossexuais, como acontece com frequência na região da avenida Paulista? Muito mais do que ser "simpático" e entender a luta dessa parcela da população por seu reconhecimento, o que os governos precisam fazer é começar a implantar políticas públicas voltadas para o público gay.
MÁRIO GREGO (São Paulo, SP)

Coluna SP
Parabéns ao colunista Hélio Schwartsman em sua estreia. Ao focar sua abordagem sobre o CNJ na pergunta "quem julga os julgadores?", ele trouxe à cena da discussão o grave problema do corporativismo, o que, não raro, associa-se à impunidade. Suas considerações podem -e devem- estender-se também ao Poder Legislativo, onde "conselhos de ética", em julgamentos "inter pares", têm respondido por absolvições clamorosas. Vide o recente caso de Jaqueline Roriz.
MARIA HELENA RABELO CAMPOS (Nova Lima, MG)

Justiça
É lamentável que o STF se preocupe com questões corporativas que envolvam seus amigos e compadres! Justiça é para todos, não importa o cargo nem a posição do cidadão.
Mas nem sempre foi assim. A corrupção no Brasil já não tem limites. Advogados, promotores, juízes, desembargadores etc. etc., todos estão sujeitos ao erro, ao deslize e a outros pecados muito conhecidos!
OZEIAS ROCHA (Campo Grande, MS)

Humorísticos
O "CQC", e não só esse programa, fez piadas grosseiras com muitas pessoas. Como ficaram ameaçados de perder anunciantes após mais uma grosseria, desta vez contra uma cantora famosa (e parece que influente), ficaram inibidos ("Com Rafinha Bastos, 'CQC' ia perder anunciantes", "Outro Canal", ontem). É a censura, via falta de patrocínio. O humor perdeu seu rumo, trilhando caminhos meramente financeiros. Melhor desligar a TV.
DENIS SCHAEFER (São Paulo, SP)

Argentina
Sobre o texto "O que é isso, montonero?" (Ilustríssima, 2/10), a equiparação que a jornalista Sylvia Colombo tende a fazer entre o acionar da guerrilha e o terrorismo de Estado é um truque que hoje felizmente encontra pouca ressonância na Argentina e não parece sequer encontrar eco em intelectuais ou jornalistas que ela própria cita e são notórios críticos do governo da presidente Cristina Kirchner, como Martín Caparrós e Jorge Lanata.
A ditadura argentina colocou em prática um plano sistemático de eliminação de uma parte da população (não só das pessoas que eram parte da guerrilha ou a apoiavam) com a criação de campos de concentração onde a tortura e a morte eram a regra, além do sequestro de bebês das presas que foram mortas. Por isso se fala em genocídio. Nada semelhante ocorreu do lado da guerrilha.
Certamente ainda está pendente na Argentina um debate mais amplo e crítico sobre a guerrilha, mas fazer aquela equiparação como se fossem dois lados de uma moeda é mesmo tomar partido de um lado.
DANIEL REVAH (São Paulo, SP)

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