São Paulo, sábado, 06 de fevereiro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Energia
"Mais uma piada pronta para o Simão comentar: com recorde de chuvas e os reservatórios das hidrelétricas batendo recordes de volume de água, o governo vai acionar as termoelétricas para evitar um apagão. Como? Ah, sim, não fizeram a manutenção adequada nas linhas de transmissão e, com o consumo de eletricidade também batendo recordes, serão obrigados a limitar a energia fornecida por Itaipu para evitar sobrecarga. E já ia me esquecendo, os custos extras do acionamento das termoelétricas serão repassados ao consumidor. A gerente do PAC, ministra Dilma Rousseff, é responsável por esse absurdo."
CARLOS CESAR FERRANTE (São Paulo, SP)

 

"Com relação à reportagem "Especialista critica economia "porca" na manutenção de Itaipu" (Dinheiro, 4/2), da qual consta entrevista por mim concedida, gostaria de esclarecer que a falha na manutenção das linhas de transmissão não é de responsabilidade de Itaipu, conforme sugere o título da matéria."
LUIZ PINGUELLI ROSA, diretor da Coppe-UFRJ (Rio de Janeiro, RJ)

Justiça
"O segurança Eduardo Soares Pompeu, 47, acusado de matar a facadas o empresário Dácio Múcio de Souza Júnior, 29, numa padaria paulistana, ganhou a liberdade. Assim, os familiares do empresário podem ser estimulados a fazer justiça com as próprias mãos. Matam o assassino e após um mês estão livres. O juiz fica sem dois presos e usa só uma medida. Agora, se alguém roubar um pãozinho daquela padaria, pode passar o resto da vida na cadeia, acusado de matar a própria fome. Bem que um ministro da Marinha do Paraguai me fez parar de rir quando disse que, "em compensação, o Brasil tem Judiciário"."
MOACYR CASTRO (Ribeirão Preto, SP)

Direitos humanos
"Excepcional o artigo "É preciso olhar para a frente" ("Tendências/ Debates", 3/2), do advogado Wadih Damous. Em um país decente e democrático, devolver as famílias os corpos ou indicar os locais dos mesmos é no mínimo um gesto de responsabilidade com a humanidade. As Forças Armadas perderam a oportunidade de coadunarem com o processo democrático ao criticar a suposta comissão da verdade."
ISRAEL APARECIDO GONÇALVES, professor de história (Limeira, SP)

(In)segurança no trânsito
"Complementando a carta de Odilon Stefani ("Painel do Leitor", 4/2), acrescento que a falta de segurança no trânsito não se restringe a estradas. Moro na zona norte de São Paulo. Sou usuário de ônibus.
Os motoristas daqui correm tanto que passo a viagem praticamente rezando para que nenhuma desgraça aconteça. Como estamos no Brasil, ao fazer uma reclamação para os fiscais, eles nos olham como se nós estivéssemos errados em reclamar.
Prefeitura e SPTrans, então, nem pensar. Afinal, Brasil é Brasil. Convido qualquer repórter da Folha a participar dessa aventura. Se tiver estômago forte, é claro."
JOSIMAR LOPES (São Paulo, SP)

 

"Recentemente percorri 2.000 km de carro, saindo de São Paulo até o Espirito Santo (ida e volta), e, tirando os policiais de São Paulo, não vi policiamento nas estradas federais e estaduais. Felizmente, não fomos surpreendidos pela violência. Onde andam os policiais?"
MARTA CRISTINA TARGON DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Violência
"Após analisar os dados sobre os índices de criminalidade publicados pela Folha em 4/2 ("Vale do Paraíba e litoral de SP concentram cidades violentas", Cotidiano), o governo de Itanhaém pôde constatar que houve a apresentação de números contraditórios aos expostos pela Secretaria da Segurança do Estado. De acordo com a Folha, Itanhaém teve 20 homicídios, o que representaria 22,9 crimes para cada 100 mil habitantes. Já a tabulação realizada pela secretaria contabiliza 14,05. É importante salientar que, mesmo com o número excessivo de feriados prolongados em 2009 (quando a população flutuante da cidade aumenta) e a crise econômica, a cidade apresentou evidente queda no número de homicídios na comparação com 2008, quando o registro era de 24 casos."
LUCIANO NETTO, diretor de Comunicação Social da prefeitura (Itanhaém, SP)

Resposta do jornalista Evandro Spinelli - No cálculo em que aponta 14,05 homicídios por 100 mil habitantes em Itanhaém, a Secretaria da Segurança Pública estima a população flutuante da cidade. A Folha adota o critério da OMS (Organização Mundial da Saúde), que considera a população residente estimada pelo IBGE em 2009, de 87.338 pessoas.

Maluf
"No quadro que acompanhou o texto "Entidades contestam Mendes e afirmam que Justiça é lenta" (Brasil, 4/2) está dito que desde 1997 Paulo Maluf é alvo de processo por causa de precatórios. Em 1997, Maluf não era mais prefeito de São Paulo e até a data de sua saída da prefeitura, 31/12/96, o pagamento dos precatórios estava absolutamente em dia e efetuado em ordem cronológica de acordo com determinação da Justiça. Os precatórios emitidos durante a gestão Paulo Maluf foram aprovados pelo Senado da República e autorizados pelo Banco Central."
ADILSON LARANJEIRA assessor de imprensa de Paulo Maluf (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Flávio Ferreira - O processo começou em 1997, mas os precatórios foram emitidos na gestão de Maluf, de 1993 a 1996.

Indy em SP
"Em relação à reportagem "CET não tem esquema para Indy em SP" (Esporte, 4/2), a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) quer registrar que não foi procurada por nenhum repórter da Folha para confirmar as informações constantes no texto. A CET ignora a fonte da reportagem e está surpresa por ver seu nome em reportagem da qual não tinha conhecimento. A CET aproveita para lembrar que é responsável pela operação de trânsito da corrida de F-1, considerada pela FIA como um das mais bem organizadas do mundo."
ANDRÉA WOLFFENBÜTTEL, coordenadora de comunicação da Secretaria Municipal de Transportes (São Paulo, SP)

Nota do jornalista José Eduardo Martins - A inexistência de um plano de trânsito foi divulgada durante a vistoria do prefeito ao circuito na última quarta, que contou com a presença da CET.

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