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Olimpíada
"Finalmente alguém com lucidez
e independência suficientes para
lançar um olhar realista sobre a
mais nova coqueluche mundial
chamada China (Marcelo Coelho,
"Olimpíada sinistra", Ilustrada de
ontem).
Confraternização esportiva entre
os povos? Na China? Isso só pode
ser uma piada de péssimo gosto.
Parabéns ao articulista. Parabéns
à Folha, mais uma vez na
vanguarda."
RODRIGO FORMIGA (Brasília, DF)
Mapa do crime
"A Secretaria da Segurança Pública não se nega a repassar dados desagregados de criminalidade quando sabe que estes serão analisados
de maneira correta e responsável.
Uma análise detalhada mapeando a criminalidade na capital acaba
de ser publicada pela Secretaria
Municipal de Planejamento, utilizando dados do Infocrim ("Olhar
São Paulo: Violência e Criminalidade", Sempla, 2008).
No trabalho, vários criminólogos
analisaram a distribuição dos riscos
criminais por área da cidade, levando em conta a taxa por habitante e
procedimentos geoestatísticos de
estimação de risco e co-krigeangem
binomial, que é a maneira correta
de analise de cunho epidemiológico
da violência.
Essa é a razão pela qual a Coordenadoria de Análise e Planejamento
da Secretaria da Segurança Pública
do Estado evita passar para a imprensa dados brutos que, erroneamente analisados, produzem falsos
rankings de lugares mais violentos,
com os publicados nesta Folha na
edição de ontem.
Comparando com os mapas produzidos pela Sempla (sempla.prefeitura.sp.gov.br), é fácil verificar
que os mapas da Folha, obtidos oficiosamente, não indicam corretamente as áreas de maior risco, pois
trazem apenas números absolutos
de crimes no semestre, sem considerar a população de cada área e
sem fazer a comparação correta
com períodos anteriores.
Bastaria a Folha ter nos procurado, pois se trata de uma desinformação irresponsável, já que reportagens assim aumentam a sensação
de insegurança dos moradores dos
bairros citados e podem, inclusive,
trazer conseqüências negativas para a economia local."
TÚLIO KAHN , coordenador da Coordenadoria de
Análise e Planejamento da Secretaria da Segurança Pública do Estado (São Paulo, SP)
Resposta dos jornalistas André
Caramante e Evandro Spinelli
- Há vários anos a reportagem pede oficialmente dados estratificados por distritos policiais sobre a criminalidade na cidade
de São Paulo, mas a Secretaria
da Segurança Pública sempre
informou "ser obrigada apenas
a divulgar o que consta em uma
resolução interna" da pasta. Os
dados citados pelo missivista
são de 2000 a 2005, ou seja, estão três anos defasados em relação aos publicados pela Folha.
Eleição
"A Justiça Eleitoral presta um
grande serviço, ou ao menos cumpre sua obrigação, ao chamar a
atenção do eleitor brasileiro para o
cuidado que deve ter ao escolher
em quem votar.
Lembra que, se votar errado, serão quatro anos de prejuízo.
Há quem reclame, dizendo que o
Tribunal Superior Eleitoral nada
tem a ver com o assunto e que deve
tão-somente preparar as eleições,
realizá-las, apurar os votos e diplomar os eleitos. Discordo.
Os magistrados devem, sim, alertar a população para que procure
saber quem é seu candidato, que
ações ele sofre no Judiciário, qual o
seu desempenho em gestões anteriores, qual o seu comportamento
no trato da coisa pública, quais as
suas propostas e até que ponto ele
merece alguma confiança.
Vota, Brasil! Mas vota certo."
EDIVAN BATISTA CARVALHO (Brasília, DF)
Nepotismo
"Alguém em Brasília poderia explicar ao senador Romeu Tuma
qual é a função do corregedor do Senado ("Senado não vai tomar atitude contra nomeação de parentes",
Brasil, ontem).
Ele pode não querer tomar atitude nenhuma, mas deve explicações
ao país inteiro.
Uma sugestão ao "xerife': que deixe o cargo a quem tem coragem."
AROLDO MIRANDA (São Paulo, SP)
MST
"Quero fazer reparos às críticas
dos leitores João Humberto Venturini ("Painel do Leitor" on-line) e
Lucas Roahny ("Painel do Leitor" de
ontem) e apoiar o que disse a senhora Maria Tereza Murray sobre o
MST.
Se os integrantes do movimento
não são terroristas, certamente
vêm agindo como tais. E, se se dizem porta-vozes da reforma agrária, vêm atuando mais como um
bando anarquista e destruidor de
patrimônio alheio, dificultando
uma reforma agrária séria.
Quanto aos donos das terras, com
seus guardas contratados, eles não
vêm fazendo mais do que defender
sua posse legal na ausência da polícia ou de outra força pública de manutenção da ordem."
SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)
Polícia em São Paulo
"Fez bem o procurador do Estado
ao suspender a exibição de uma
propaganda de greve da Polícia Civil, como mostrou a reportagem
"Justiça barra propaganda na TV
sobre greve de policiais" (Cotidiano, ontem).
Achei de muito mau gosto o filme
que a associação de policiais civis de
São Paulo tenta exibir. É um absurdo que um grupo de sindicalistas se
aproveite de espaço na TV e promova insegurança na população, alegando que estão defendendo o direito das pessoas.
A meu ver, esse pessoal não está
defendendo o direito nenhum de
nós, cidadãos. Na verdade, estão
pensando nos interesses particulares deles."
KATERINE MENDES (São Paulo, SP)
Teles
"Em relação à reportagem "Teles
querem reajuste se regra mudar"
(Dinheiro, ontem), a Oi esclarece
que contribuiu de forma legítima
ao debate sobre as mudanças no
Plano Geral de Outorgas (PGO), objeto de consulta pública promovida
pela Anatel.
Em nenhum momento houve
"ameaça" de aumentar preços, como
consta da reportagem. A empresa
divulgou análises internas que
atestam que, em decorrência de aumento de custo, a eventual separação dos serviços de telefonia e de
internet por banda larga em companhias distintas elevaria as tarifas
ao consumidor. A empresa apresentou suas argumentações de forma transparente e legítima.
A companhia ressalta que as regras de reajuste das tarifas são determinadas pela Anatel e que os índices calculados pelas empresas
são necessariamente homologados
pelo órgão regulador."
GEORGE MORAES , diretor de Comunicação Corporativa da Oi (São Paulo, SP)
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