São Paulo, terça-feira, 08 de fevereiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Pensões
É legal, mas é imoral e engorda... os bolsos dos nossos parlamentares ("SP gasta R$ 35 milhões anuais com ex-deputados", Poder, ontem). O Brasil está uma vergonha. Aumentos salariais dos parlamentares, aposentadorias precoces e farra com o nosso dinheiro. Temos que cobrar para que a democracia seja realmente aplicada e que as diferenças sejam diminuídas. Esses parlamentares e seus sanguessugas precisam parar de explorar o brasileiro, tão marcado pela dor, pela falta de oportunidades e pela incompetência de seus governos.
EDSON CHIAVEGATO (Itapetininga, SP)

Educação
A reportagem "SP gasta R$ 35 milhões anuais com ex-deputados" mostrou que o salário dos deputados paulistas, da ativa e aposentados, subiu 62% em fevereiro devido ao efeito cascata provocado pelo aumento nos salários de deputados federais e senadores. Os salários dos professores aposentados, do ensino fundamental e do médio subirão na mesma proporção? Será que receberemos pelo menos a reposição da inflação de 2010, o que já não acontece há tempos?
REGINA TEIXEIRA BELTRAMELLI (Campinas, SP)

 


Proibir professoras obesas foi uma atitude lastimável da Secretaria Estadual da Educação. Como comentou Ruy Castro ("Caça aos obesos", Opinião, ontem), é uma verdadeira "sandice". Pior é saber que as profissionais foram selecionadas em concurso público de extrema dificuldade e receberam dois salários durante 2010 para fazer um curso, também de alto nível de exigência. Agora, após investir nessas profissionais, o Estado de São Paulo as descarta.
Há alguma empresa que depois de investir em seu funcionário o demite? Só o governo do Estado! É lamentável essa incapacidade de gerir recursos humanos.
Alguém precisa emitir um laudo de inapta à Secretaria da Educação, pois ela sim já comprovou sua ineficiência.
FLÁVIA REGINA DO NASCIMENTO (Guarulhos, SP)

Evasão
O editorial "Vagas desperdiçadas" (Opinião, ontem) acerca da evasão nas universidades tocou o cerne de um dos grandes problemas vistos nos campi. Pude presenciar, ao longo dos meus quatro anos de faculdade pública, ótimos alunos abandonarem suas vagas por falta de condições financeiras. As bolsas de auxílio básico não são suficientes para transporte, alimentação e moradia.
Por causa disso, alunos voltam para suas cidades de origem sem concluir a universidade. É preciso atenção não só em pesquisas mas também nas necessidades básicas dos universitários. Caso contrário, as instituições continuarão a perder excelentes alunos que certamente contribuiriam para o crescimento científico não só de um campus, mas de todos os interessados nos avanços das pesquisas.
CAROLINA BERNARDO (São Paulo, SP)

Egito
Todos esses protestos que vêm ocorrendo no mundo árabe não me parecem apenas uma revolta contra os preços altos ou contra os presidentes. Está claro que as pessoas querem ser livres e viver sem a imposição de crenças e de práticas religiosas que levam muitos ao fanatismo. Quando tudo isso explode, a violência é usada como arma de liberdade.
ANDREIA LIMA DA SILVA (São Paulo, SP)

Espanha
O embaixador da Espanha no Brasil, Carlos Alonso Zaldívar ("Incidentes não podem obscurecer relações, "Tendências/Debates", ontem), toma o leitor (e o brasileiro) por um desinformado inocente: ele parece que vai justificar e apresentar informações contundentes sobre o recente episódio de intolerância da Espanha, mas simplesmente não dá sequência às explicações. Vai mudando de assunto e acaba por colorir seus argumentos com um bizantinismo hipócrita. Ora, a maioria dos problemas desse tipo não vai parar na imprensa nem faz parte das estatísticas alegóricas do embaixador.
FÁBIO DE PAULA (Pirapora, MG)

 


Sem duvidar das boas intenções do embaixador, a verdade é que a Espanha foi de longe o país que mais rejeitou brasileiros nos últimos anos -inclusive muitos que só iam fazer conexão para outros países. Seja por preconceito, prepotência ou mero sadismo de funcionários de escalões inferiores, o fato é que muitos brasileiros têm sido estupidamente barrados lá por detalhes burocráticos menores. Eu, assim como muitas pessoas que conheço, não quero correr o risco de ser devolvido como um criminoso por caprichos de burocratas. Por isso risquei a Espanha do meu caderninho.
ALDO FELICIO NALETTO JUNIOR (São Paulo, SP)

Pressão
A fúria dos torcedores de futebol, aqui no Brasil, nas fases ruins de seus times é de impressionar! Imagine se essa mesma fúria, desses mesmos brasileiros, fosse aplicada contra os corruptos: prefeitos, governadores, presidentes, deputados, senadores, promotores, juízes etc. Infelizmente, apenas times de futebol motivam essa indignação.
AIRTON NOZAWA (Londrina, PR)

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