São Paulo, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Inflação
Segundo o IBGE, a inflação de janeiro de 2011 foi de 0,83%, a mais alta desde abril de 2005.
Mas o ministro Guido Mantega afirmou que a inflação vai cair.
Há dois meses, ele disse que o dólar iria se valorizar. Em meados de 2010, Mantega disse que o crescimento de nossa economia para o ano seria de, no máximo, 5%. Em 2009, o ministro disse que o crescimento do país seria positivo e, nesse mesmo ano, deu à Caixa o aval para comprar 36% das ações de um banco quebrado. Resumo óbvio da ópera: a inflação vai disparar.
LEÃO MACHADO NETO (São Paulo, SP)

IOF
A justificativa de aumento do IOF nas compras internacionais por cartão de crédito é ridícula. Culpar o cidadão que traz muamba na bagagem pessoal pelo desequilíbrio na balança comercial ou pela baixa cotação do dólar é chamar todo brasileiro de palhaço mais uma vez. A raiz do nosso problema está no "custo Brasil", mas nossos governantes não têm coragem de reduzi-lo.
ARTUR MENDES (São Paulo, SP)

Aula
Mais uma vez, o governador Geraldo Alckmin foge da realidade das escolas públicas de São Paulo ao ministrar aula em uma Etec, que, administrada pelo Centro Paula Souza, é diferente das outras escolas públicas, onde está a maior parte dos problemas da educação. Visitei a Etec Santo Amaro e não vi nada de ar-condicionado. Pelo que ouvi dos alunos, existe um só projetor para 12 salas de aula.
PATRÍCIA SANTOS LOULA (São Paulo, SP)

Obesidade
Em relação à reportagem "Promotoria apura veto a obesos em concursos de SP desde 2009" (Cotidiano, 4/2), temos a afirmar que não procede a informação que a Secretaria de Gestão não se pronunciou. Segue resposta enviada: No caso de discordâncias dos resultados apresentados pela perícia médica, é possível ao candidato recorrer em primeira instância ao próprio Departamento de Perícias Médicas, onde a questão é avaliada por uma junta médica e, mantida a discordância, ainda caberá recurso ao secretário de Gestão Pública. Não faz sentido mencionar qualquer tipo de restrição no edital, já que essa só poderá ser determinada pela perícia - exigência que consta no edital. É a perícia médica que irá comprovar a condição de saúde para o ingresso do candidato, como determina o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado.
SANDRA NASCIMENTO assessora de imprensa da Secretaria de Gestão Pública do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Funcionalismo
Não podemos analisar os aumentos salariais dos servidores durante o governo Lula sem termos consciência do arrocho salarial imposto no governo Fernando Henrique Cardoso. Algumas classes específicas de funcionários públicos tiveram aumentos nos quatro mandatos, mas outras, mesmo se "esbaldando" com os reajustes na gestão petista, não recuperaram as perdas do governo anterior. Dilma deverá gastar dinheiro onde é de fato necessário, seja no combate à pobreza, seja no investimento, seja no aumento ao servidor.
FABIO PORTELA FIGUEIREDO (São Paulo, SP)

Salários
O Planalto quer um salário mínimo de apenas R$ 545, o que não dá para alimentação, moradia, vestuário, condução etc., com a desculpa de que um aumento maior produzirá deficit no INSS. Mas o mesmo Planalto não se preocupa com os elevados salários dos servidores -que, além da inflação, tiveram aumento de 40% no governo Lula- nem com o consequente deficit das aposentadorias dos servidores, que e maior do que o do INSS, com dez vezes mais aposentados.
MÁRIO A. DENTE (São Paulo, SP)

Planos de saúde
A respeito da reportagem "Plano de saúde usa SUS para não pagar medicamento caro" (Cotidiano, 8/1), a definição do que uma operadora de saúde deve cobrir é feita pela ANS, de acordo com o rol de procedimentos. O rol é construído por meio de consultas públicas organizadas pela ANS e abertas para a sociedade. No rol anterior (RN 167) não havia previsão de cobertura para o uso de infliximabe. A cobertura para o procedimento foi posta em pauta pela consulta púbica número 31.
O consenso, com pareceres de sociedades médicas, literatura científica etc. foi que não houvesse cobertura. A Porto Seguro cumpre todas as obrigações de ressarcimento do SUS. Nesse caso, apenas informamos a existência de um programa do governo do Estado de São Paulo que fornece medicamentos que não integram o rol de cobertura. Na bula do Remicade (infliximabe), aprovada pela Anvisa, consta o seguinte: "deve ser administrado na veia (...) em um centro médico". Na Porto Seguro Saúde, o medicamento é administrado dentro de um centro médico, em um hospital.
NEWTON PIZZOTTI, diretor da Porto Seguro Saúde (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA CLÁUDIA COLLUCCI - A ANS determina a cobertura se o remédio for administrado em internação hospitalar. O médico do paciente julga a internação necessária. Há também várias decisões judiciais que determinam que as operadoras cubram o uso dessa medicação.

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