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Crise
"A excelente análise de Marcos
Nobre sobre a fabricação de uma
crise -como a que vemos em torno
dos grampos- deveria ser realmente levada a sério ("Como se faz uma
crise", Opinião, pág. A2, 9/9).
E deveria também ser usada como medida pela mídia quando esta
se propõe a escrever sobre o assunto e a repercuti-lo.
Uma crise como essa não se fabrica (ou não se "desfabrica') sem o
poder da mídia."
KARIN DELEUSE BLIKSTAD (Campinas, SP)
"Finalmente um articulista da
Folha (Marcos Nobre, "Como se faz
uma crise') consegue expor de forma didática e contundente o que se
passa dentro do Supremo Tribunal
Federal e pela cabeça de seu presidente, o ministro Gilmar Mendes,
que também acumula a presidência
do Conselho Nacional de Justiça."
GERALDO TADEU DOS SANTOS ALMEIDA
(Itapeva, SP)
Pré-sal
"Diante de tantas bobagens que
temos lido e ouvido sobre o pré-sal,
que chegam a lembrar Sérgio Porto
e o seu Febeapá, quero cumprimentar esse jornal pela publicação do
artigo "Pré-sal: uma longa história",
do geólogo Giuseppe Bacoccoli
("Tendências/Debates", 9/9).
Esse texto é peça fundamental
para o esclarecimento de políticos,
jornalistas e curiosos de vários
matizes que estão falando sem
conhecimento."
CELSO MANSUR (Rio de Janeiro, RJ)
Assassinato
"No dia 7/9, em quatro pequenas
colunas (pág. A19), a Folha informou-nos sobre o brutal assassinato, seguido de esquartejamento, de dois meninos (12 e 13 anos) na periferia da Grande São Paulo. Soubemos que os autores do crime foram
o pai e a madrasta dos menores.
Meses atrás, um pai e uma madrasta, moradores de bairros da
classe média paulistana, também
foram acusados da morte da menina Isabela.
Cabe saber agora por quantas semanas os noticiários dos jornais e
da TV se ocuparão com o caso."
CAIO N. DE TOLEDO , professor de ciência política da
Unicamp (Campinas, SP)
"A análise de Maria José Speglich, ontem nesta seção, sobre a
tragédia com Igor Giovani e João
Vitor, é merecedora de elogios.
É urgentíssimo que o Estado faça
uma reavaliação da forma como
atua com o menor, para que haja
um envolvimento maior de seus
agentes, pois sem esse envolvimento dificilmente serão capazes de
identificar a gravidade de cada caso.
Haverá futuro para um país que
se omite diante do pedido de socorro da própria criança ameaçada?"
CECÍLIA MORICOCHI MORATO (Franca, SP)
Bolívia
""Se precisar vai ter sangue. É
preciso conter o comunismo e derrubar o governo deste índio infeliz".
A declaração de um "líder cívico"
boliviano não deixa a menor dúvida
sobre que país a financia e o que
pretende a direita boliviana.
Quando Evo Morales resolveu
acabar com a farra das empresas estrangeiras, os defensores da família
e da propriedade, os demos, os tucanos e um sem-números de leitores
correram aos holofotes e escreveram cartas, indignados com a falta
de pulso do governo Lula.
Chegaram ao cúmulo de pedir as
Forças Armadas para defender "interesses" brasileiros em solo alheio.
Hoje, se calam, fazendo coro com
o "colega-líder cívico" enquanto os
empresários fazem locaute, a direita ataca aeroportos e postos governamentais e os governadores ameaçam cortar o gás exportado para o
Brasil e a Argentina.
Onde andam agora os "neolibs" e
"neocons", tão respeitadores do Estado de Direito?"
RAIMUNDO JOSÉ PIMENTA ARAÚJO FILHO
(Santos, SP)
Impunidade
"Questionou-se Eugenio Raúl
Zaffaroni, ministro da Suprema
Corte da Argentina, sobre a diminuição da maioridade penal (""Latinos vivem segunda onda cidadã",
Mundo, 7/9). Eu não vejo como essa proposta mudaria o nosso maior
problema: a impunidade.
Nosso problema são os criminosos de 20, 30, 50 anos que matam,
roubam, desviam verbas e não são
punidos.
O foco das discussões deveria estar no rigor de nossas leis, que permitem a réus confessos aguardarem eternamente o julgamento em
liberdade, e não em "meia dúzia" de
menores infratores."
GERMANO RIOS FERREIRA (Uberaba, MG)
Esquecidos da Justiça
"Em reporte ao assunto dos
9.000 presos com pena já cumprida
(Brasil, 3/9, e "Tendências/Debates", 4/9), tenho que, com 47 mil advogados inscritos no convênio Defensoria/OAB-SP, bastariam 9.000
profissionais para zerar os esquecidos da Justiça.
Não entrando no mérito da atual
situação acerca da renovação contratual entre a OAB-SP e a Defensoria Pública no âmbito do convênio, acredito que, há muito tempo,
o espírito do "munus público" que
envolve cada advogado já teria posto fim a essa lamentável verdade de
9.000 cidadãos com pena já cumprida e ainda atrás das grades.
Nesse passo, poder-se-ia atender
também os 30% da população carcerária em prisão preventiva.
Acredito na OAB e acredito na
Defensoria Pública."
JOSÉ JAIR JANUZZI DE ASSIS , advogado conveniado
na área de família e sucessões (São Paulo, SP)
Maternidade
"A lei de seis meses de licença-maternidade para gestantes de
grandes empresas deveria atingir o
lado oposto, isto é, as trabalhadoras
de pequenas e médias empresas.
Em sua maioria, as mães que trabalham nessas empresas excluídas
da nova lei ganham menos e têm
menos benefícios do que as de empresas de grande porte.
O que resolveria a questão seria a
obrigatoriedade de creches em todas as empresas, para que as mães
pudessem amamentar seus filhos o
maior tempo possível e, assim, criar
crianças mais saudáveis."
ANA ROSA BELLODI (Jaboticabal, SP)
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