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PAINEL DO LEITOR
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Infinitamente
"Ao romperem as regras e anunciarem corajosamente a sua homossexualidade -que não é doença
e não é contagiosa-, os dois militares foram rápida e exemplarmente
castigados por seu "crime".
Espera-se agora, por um crime
infinitamente mais grave, que os
militares envolvidos na morte de
três rapazes, pobres, negros e favelados, sejam também responsabilizados e punidos."
CRISTINA CATALINA CHARNIS (São Paulo, SP)
"Quero parabenizar o maior jornalista do Brasil, Janio de Freitas,
pelo imenso serviço prestado a esta
nação ao escrever a já antológica
crônica "O campo dos mortos" (Brasil, ontem). O jornalista foi a única
voz da imprensa a demonstrar a inconsistência da versão que atribui a
possíveis traficantes a autoria dos
referidos assassinatos."
LUIZ OTÁVIO PINTO M. DE AZEVEDO
(Belo Horizonte, MG)
"Embora se deva lamentar o episódio ocorrido no morro da Providência, é estranha a obstinação da
mídia ao explorar a matéria, com a
firme intenção, sempre que surge
uma oportunidade, de macular uma
instituição que está acima de qualquer possível desvio de conduta de
parcela ínfima de seus membros.
Que se punam os culpados, se a
Justiça assim decidir. E só. O resto
não passa de sensacionalismo que
não enriquece o currículo de nenhum profissional de imprensa."
SERGIO MARTINS VIANNA (Rio de Janeiro, RJ)
Primeira Página
"A Primeira Página da edição
de ontem da Folha é um triste retrato do Brasil atual.
Militares envolvidos na morte de
jovens -e talvez com traficantes-;
carga tributária recorde; desvio de
dinheiro no Banrisul; em Juiz de
Fora (MG), prefeito preso pela segunda vez renuncia para não ser
cassado por corrupção; no Rio, policial (mais um) acusado de ser o
mandante de torturas a jornalistas
se entrega; mais uma líder sem-terra é assassinada; cervejaria patrocina festa em colégio de adolescentes... e ainda temos o Dunga.
Nunca antes neste país (os anos
da ditadura não contam) sentimos
tanto a falta de civilidade, ética, respeito, honestidade e comprometimento com o país e com o futuro
das próximas gerações."
FEDERICO ERDOCIA , jornalista (São Paulo, SP)
Unifesp
"A respeito da reportagem "Documento da Unifesp revela que reitor
já era investigado desde 2003"
(Brasil, 17/6), venho informar que
as contas de minha gestão à frente
do Centro de Estudos de Pediatria
da Escola Paulista (Cepep) foram
analisadas em detalhes por um comitê interno de sócios do centro de
estudos e por uma empresa externa
de auditoria.
Ao fim dos trabalhos da auditoria, ficou constatado que não houve
uso de recursos para fins não condizentes com os objetivos do Cepep. Foi sugerida a implantação de
melhorias nos procedimentos contábeis da instituição, as quais foram
prontamente atendidas a fim de garantir o controle das despesas e a
continuidade das atividades.
Cabe ainda informar que, ao contrário do que foi publicado, o Cepep
não é um órgão da Unifesp. Trata-se de uma entidade inteiramente
privada, composta por docentes da
universidade."
ULYSSES FAGUNDES NETO , reitor da Unifesp (São
Paulo, SP)
Resposta da jornalista Laura
Capriglione - Sobre os fatos denunciados pelos quatro docentes da pediatria, a diretoria do
Cepep enviou à Folha, em 16/5,
e-mail que admite terem sido
constatadas "irregularidades" e
"descontroles contábeis", além
de se ter comprovado "por laudo grafotécnico elaborado por
perito de renome" a ocorrência
de falsificações de assinaturas
na contabilidade da entidade.
Em nenhum momento a reportagem tratou o Cepep como um
órgão da Unifesp.
Liberdade de imprensa
"A propósito de descabida e despropositada ação da Promotoria de
Justiça Eleitoral contra a Empresa
Folha da Manhã ("Promotoria eleitoral move ação contra Folha", Brasil, 12/6), em flagrante agressão à liberdade de imprensa e contra reportagem de cunho eminentemente jornalístico, envolvendo entrevista com a ex-ministra e pré-candidata Marta Suplicy, manifesto a
todo o Grupo Folha a minha total e
irrestrita solidariedade."
CAMPOS MACHADO , líder da Bancada do PTB-SP,
presidente estadual do PTB-SP e secretário-geral do PTB nacional (São Paulo, SP)
Infraero
"Sobre a reportagem "Infraero
quer mais capital externo em empresa aérea", da repórter Fernanda
Odilla, em que se diz que "presidente da estatal afirma que Anac estuda
elevar limite de 20% para 49%" e
que "para Sérgio Gaudenzi, injeção
de capital tornaria empresas mais
ágeis e modernas, e não cabe à Anac
investigar caso Varig", a Infraero esclarece que seu presidente, Sérgio
Gaudenzi, não defendeu e em momento nenhum definiu índice sobre a participação do capital estrangeiro nas companhias aéreas de
20% para 49%.
Cabe ressaltar que o presidente
da estatal disse apenas que seria interessante o aumento de capital e
que, havendo, deveria haver reciprocidade em relação a outros
países.
Também, diferentemente do
abordado, o presidente da Infraero
esclarece que, no caso Varig, sabe
que a investigação cabe aos órgãos
como CGU ou Tribunal de Contas."
LÉA CAVALLERO , assessora de imprensa da Infraero (Brasília, DF)
Resposta da jornalista Fernanda Odilla - O texto não diz que
Gaudenzi faz a defesa do percentual, mas, sim, que a Anac o
estuda -o que a agência confirma. Sobre a investigação, o texto relatou que Gaudenzi afirmou que cabe ao governo definir um órgão para apurar as denúncias.
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