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O mar
"Hoje escutei várias vezes Cesaria Evora e Marisa Monte cantando
"É Doce Morrer no Mar".
Caymmi era mar. O mar secou."
PAULO NÜHRICH (Porto Alegre, RS)
Olimpíada
"Manifesto minha indignação
com a "desorganização" dos Jogos
Olímpicos de Pequim.
É inadmissível que tenham "perdido" a vara de salto de nossa atleta
Fabiana Murer. Por causa desse lamentável incidente, Fabiana terá
de suportar mais quatro anos de esforços e treinamentos para demonstrar o seu potencial em provas
olímpicas.
Espero que as autoridades do
desporto nacional se manifestem
de maneira contundente sobre o
episódio."
JACY MAURO FATTORI JÚNIOR (Mairinque, SP)
"Não bastasse a tristeza e a mágoa
do incansável Diego Hypólito, após
perder sua tão sonhada e esperada
medalha olímpica, precisava esta
Folha ter publicado a sua foto em
posição tão humilhante?"
ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)
"Que foto mais sem graça. E na
Primeira Página!
O que aconteceu com Diego foi
uma fatalidade, a que está sujeito
qualquer atleta.
Felizmente, nós, brasileiros, temos a memória curta. E certamente esqueceremos logo a foto e a queda do, antes de tudo, ser humano
Diego Hypólito."
WALBER RAMOS RIBEIRO (São Paulo, SP)
"Nossos atletas em Pequim estão
pedindo desculpas ao Brasil.
Mas devemos ter muito orgulho
de todos eles, que, sem apoio, sem
incentivos e sem infra-estrutura, se
superam e conseguem nos representar em um evento de tamanha
visibilidade.
Demonstram garra e amor ao
país. Com ou sem medalhas, são
símbolos vivos de um Brasil que
quer fazer direito.
Quem tem que pedir desculpas ao
país são os políticos corruptos, que
legislam em causa própria e não
têm nenhuma identidade com o povo, que os paga para desviarem verbas e protegerem-se mutuamente,
sob o manto da imunidade parlamentar e da inação do STF."
MARCO ANTONIO BANDEIRA (Rio de Janeiro, RJ)
Violência
"Há tempos espero do jornal um
posicionamento sobre a política de
repressão ostensiva ao tráfico de
drogas feita pelo governador Sérgio
Cabral.
Ontem, enfim, o artigo de Fernando de Barros e Silva ("Farsa de
elite') comentava o caráter demagógico da política de segurança do
governo estadual do Rio de Janeiro
ao mencionar o pedido de envio de
tropas federais para o período
eleitoral.
Enquanto alguns respiram aliviados ao ler o jornal, a última incursão
da polícia nas favelas provocava dez
mortos, dados como traficantes.
É muito triste ver que ao menos
uma dessas vidas era totalmente
inocente; uma pessoa que foi executada pelo simples fato de ser pobre e
moradora de favela.
Minha pergunta é: estamos mais
seguros? Sérgio Cabral aplica uma
política de segurança corajosa, que
não teme o poder paralelo. Mas onde estão os projetos sociais; governa-se para quem?
A quem interessa investigar para
saber se os mortos eram culpados
ou inocentes?
Acredito que a cobertura da
Folha esteja sendo muito negligente com um fato social tão alarmante
como este."
ALINE LEAL FERNANDES BARBOSA
(Rio de Janeiro, RJ)
Globo
"O colunista Nelson de Sá, na nota "Deselegância" (coluna "Toda Mídia" de ontem), em que registra um
comentário crítico meu sobre Galvão Bueno publicado em meu blog
(oglobo.com.br/kogut), dá a entender que trabalho para a TV Globo. Equívoco dele.
Há 13 anos trabalho no jornal "O
Globo", que, como os demais veículos das Organizações Globo, tem redação própria e independência
editorial."
PATRÍCIA KOGUT , colunista de TV do jornal "O Globo" (Rio de Janeiro, RJ)
Voto
"Um meio de começarmos a pressionar por uma mudança substancial (editorial "Distorção legislativa", de ontem) seria analisar o que
sugere a coluna de Carlos Heitor
Cony de 17/8 ("O voto obrigatório'):
o voto facultativo, que, ao contrário,
do que muita gente pensa, não seria
negociado.
É um absurdo o que está acontecendo hoje no Brasil. Muitos políticos perderam a vergonha. Fazem e
aprovam leis em benefício próprio,
aprovam aumento de salários hoje e
se candidatam para o próximo
mandato muitas vezes se escondendo atrás de um número.
O que acho mais incrível é a reeleição de muitos incapacitados,
gente que já provou não servir para
nada.
Voto facultativo, já!"
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)
"É preciso que todos os brasileiros reflitam sobre a obrigatoriedade do voto, e foi muito oportuna coluna de Carlos Heitor Cony sobre o
voto obrigatório.
Nenhum país é plenamente democrático se o seu povo é obrigado
a ir às urnas contra sua vontade.
Está na hora de o povo brasileiro
dizer "queremos ter o direito de decidir se queremos ou não sair de casa e ir às urnas!"."
GUILHERME BONFIM (São Paulo, SP)
João Gilberto
"Ainda que João Gilberto fosse a
maravilha que inventaram, nada
justifica o seu desrespeito pelo público, a carranca acintosa, a prepotência.
Após 20 minutos de atraso, no
máximo, a platéia, em peso, deveria
ter deixado o teatro.
O contra-senso é que, para o malcriado, seria a glória."
TEREZINHA ALVES DE ANDRADE (São Paulo, SP)
Seis meses
"Cumprimento a Folha pelo excelente trabalho jornalístico sobre
a aprovação do projeto de lei que
prorroga a licença-maternidade de
quatro para seis meses.
A proposta prova que este país
quer romper com o atraso. E investir na primeira infância é o único
caminho.
O Congresso Nacional fez a sua
parte. As reportagens publicadas
deram a dimensão da grande conquista e enriqueceram o assunto
com informações importantes e
coerência de argumentos. Restaram poucas divergências, que servem para impedir a unanimidade,
nem sempre desejável."
DIOCLÉCIO CAMPOS JÚNIOR , presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (São Paulo, SP)
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