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PAINEL DO LEITOR
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Supremo e PF
"É notório que há uma crise no
Judiciário. Tomara que seja de
crescimento. Assim saberemos que
os juízes são feitos da mesma matéria que os demais cidadãos. Há por
certo acertos e desacertos nos lados
que se contendem, porque há diferenças de opiniões e talvez de interesses. E, pelo tamanho da fumaça,
o fogo de que trata a investigação
não deve ser pequeno. Até aí são
duas demandas. A terceira é: quando terá a sociedade a verdadeira noção do que faz o Judiciário, ou seja,
quando o Judiciário deixará de se
pôr como inalcançável à soberania
da qual destila sua independência?"
JORGE WASHINGTON TEIXEIRA RABELO
(São Paulo, SP)
Acidente
"Passado um ano do trágico acidente da TAM que ceifou a vida de
199 inocentes, se fizermos um balanço do que mudou na aviação brasileira para que uma tragédia como
aquela não se repita, chegaremos à
triste conclusão de que absolutamente nada foi feito. No calor do
momento, a todo instante nos deparávamos com autoridades, ministros e até o presidente prometendo ações imediatas para que o
fato não se repetisse -chegaram ao
cúmulo de prometer um novo aeroporto para São Paulo. É triste saber
que tudo continua como antes e que
a morte de quase duas centenas de
pessoas não mexeu em nada com a
cabeça dos nossos governantes.
Quantas tragédias ainda terão que
ocorrer em Congonhas para que alguém tome uma providência?"
GILBERTO RIBEIRO DA SILVA (Carapicuíba, SP)
Equilíbrio
"Quero cumprimentar todos os
jornalistas que fizeram a reportagem "100 dicas para quem vai viver
mais" (Equilíbrio, 17/7). Parabéns!
Vocês conseguiram que eu ficasse
mais empenhada em trabalhar minha auto-estima. Não é nada fácil
para uma mulher de 72 anos, viúva,
morando sozinha, aposentada, ir
em busca de melhor qualidade de
vida. Tudo é muito difícil e muito
caro, até mesmo as verduras, legumes e frutas. O artigo proporciona
força para os idosos irem à luta e
quererem viver mais um pouco -e
viver bem ou, pelo menos, melhor.
Obrigada! Vale a pena ser assinante
da Folha há tantos anos."
DEZOLINA MALACHIAS
(São Bernardo do Campo, SP)
Segurança
"O governador Sérgio Cabral tem
razão em chamar os PMs do Rio de
"verdadeiros heróis". Afinal, quem
trabalha por menos de R$ 30 por
dia, com seguro de R$ 20 mil (são
R$ 100 mil em São Paulo), entrega a
arma no quartel ao terminar o serviço e vai desarmado para casa sem
saber quais são os pontos críticos
porque a Polícia Civil não permite o
acesso aos bancos de dados criminais só pode ser chamado de herói.
Os chefes estão distantes do problema, pois recebem gratificação equivalente ao salário de dez soldados.
Cabral também tem razão ao dizer
que os bandidos estão mais agressivos porque perceberam que o jogo
mudou: de seis para meia dúzia."
JOSÉ VICENTE DA SILVA FILHO , coronel da reserva
da PM de São Paulo (São Paulo, SP)
Museus
"Gostaria de esclarecer que em
nenhum momento se debateu, no
3º Fórum de Museus de Florianópolis, o Estatuto de Museus, uma lei
normativa em trâmite no Poder Legislativo, mas sim a Política Nacional de Museus, uma agenda de trabalho do Poder Executivo, instituída pelo ministério de Gilberto Gil,
para ser reformulada a cada dois
anos. Não se pode transformar as
proposições e expectativas do 3º
Fórum, que foi acompanhado pelo
repórter da Folha em Florianópolis, em "queixas" relativas a uma lei
que foi debatida no Executivo no
ano passado antes de ser enviada ao
Congresso. Quero registrar que há
diferenças de atitudes entre "queixas" e motivações para propor ações
para os próximos dois anos com
vista a uma política nacional para
museus. A matéria da Ilustrada de
14/7 considera que eu critiquei o
estatuto. Não é verdade. Apenas
coordenei um grupo que criticou e
sugeriu modificações para a Política Nacional dos Museus, que era
exatamente o tema do Fórum do
Departamento de Museus, do
MinC: cinco anos de Política Nacional de Museus."
LUIZ GUILHERME VERGARA diretor do Museu de Arte Contemporânea (Niterói, RJ)
Bilhete único
"Diferentemente do que diz a reportagem "Kassab amplia bilhete
único, apesar do déficit nas contas"
(18/7), a extensão de duas para três
horas do tempo do bilhete único
não implicará mais "subsídios" ou
"déficit", pois o aumento de custos é
menor do que as economias feitas
com combate a fraudes e renegociações de contratos. Esse aumento no
tempo de viagem vai beneficiar cerca de 800 mil pessoas das periferias
mais distantes, especialmente nos
extremos das zonas sul e leste."
ANDRÉA WOLFFENBÜTTEL , coordenadora de Comunicação da Secretaria Municipal de Transportes
(São Paulo, SP)
Resposta dos jornalistas Alencar Izidoro e Evandro Spinelli -
A versão oficial da Prefeitura de
São Paulo de que outras economias vão superar a elevação dos
gastos constou da reportagem,
apesar de ser contestada por
técnicos e de a secretaria não
ter atendido ao pedido para explicar seus cálculos, dado que os
subsídios para cobrir as contas
nos primeiros quatro meses
deste ano já são 52% superiores
aos do mesmo período de 2007.
"Anunciar a menos de três meses
das eleições que o bilhete único será
estendido para três horas é uma
medida eleitoreira e evidentemente ilegal. É preciso que o Tribunal
Regional Eleitoral tome as medidas
cabíveis para que os demais candidatos ao cargo majoritário não sejam prejudicados pela enorme máquina governamental que está por
trás de tudo isso. Por que essa medida não foi implantada antes de ser
iniciada a corrida eleitoral?"
DAVID NETO (São Paulo, SP)
Defensoria
"Atuo como advogado dativo há
mais de dez anos na comarca de
Franco da Rocha e posso afirmar
que, além de não depender dos honorários pagos pela Defensoria Pública, presto ótimos serviços na minha área de atuação. Gostaria que o
ilustre defensor Renato Khair ("Painel do Leitor", 18/7) indicasse onde
a população carente de Franco da
Rocha deverá obter o atendimento
prestado pela Defensoria, já que
nesta comarca não há sequer um
defensor. Somente nesta semana
perto de 400 atendimentos deixaram de ser realizados em Franco da
Rocha. Parabéns pela eficiência da
Defensoria Pública de São Paulo."
VALDESELMO FABIO , (Franco da Rocha, SP)
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