São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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PF e Supremo
"A espionagem da Polícia Federal pela própria Polícia Federal durante a investigação da Operação Satiagraha é emblemática. Prova que, no momento em que o nosso desenvolvimento econômico luta entre as opções do "rentismo" virtual de juros celestiais e do setor produtivo, há uma briga de "cachorro grande" envolvendo as lideranças desses setores da economia globalizada.
O resultado dessa disputa feroz vai decidir o nosso futuro, e queiram os deuses que vençam aqueles que produzem riquezas e uma melhor distribuição de renda, única forma de capitalismo que, gerando paz social, combate o nosso maior mal de hoje, a violência urbana."
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

 

"A extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola poderia ser um fato positivo para o governo do presidente Lula, mas a corrupção, mal de todos os males da desordem em que vive o país, fez da prisão de Daniel Dantas e seu bando desastrosa recaída do governo no descrédito da administração pública, mobilizando o Supremo Tribunal Federal para apagar o fogo que ameaçava incendiar o Palácio da Alvorada.
A Justiça, sempre acusada de morosidade, concedeu dois habeas corpus em tempo recorde para Dantas. Uma vez mais se comprovou que a causa de toda a desordem em que vivemos é a corrupção institucionalizada no poder."
ORLANDO MACHADO SOBRINHO (Rio de Janeiro, RJ)

 

"Pelo visto o que houve na famosa "privataria" dos tempos de FHC é bobagem se comparada ao presidente Lula se esquivando da polêmica do caso Dantas e com a mais que suspeita negociação da OI com a Brasil Telecom, na qual há coisa muito mal contada. Assim, parece sensato o leitor Lucio Flavio Lima ("Painel do Leitor", 19/7), que cogita votar em outro candidato em 2010, pois o abafa é certo, e a dinheirama não vai para os menos favorecidos."
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Ombudsman
Em referência à coluna do ombudsman da Folha "O acessório e o essencial" (20/7, pág. A8), quero dizer que nunca tive nenhuma relação com a sra. Verônica Dantas. Não a conheço pessoalmente nem por telefone ou e-mail. As matérias que falaram sobre sociedade são de 2002, durante a campanha presidencial, por razões políticas.
Elas tiveram como base o fato de que estivemos em um mesmo conselho de administração de uma empresa de internet, durante 18 meses. Ela nunca compareceu às reuniões e por isso nunca tive nenhum contato com ela. Não mandei nenhum comunicado para a imprensa; apenas esclareci e alertei alguns blogs que recentemente voltaram ao assunto com base nas matérias antigas que distorcem os fatos."
VERÔNICA SERRA (São Paulo, SP)

Telefonia
"Ótima a carta da leitora Priscila Scatena publicada no "Painel" do dia 19/7 (Pág. A2). O que é que o BNDES tem a ver com a telefônica OI, sendo que existem inúmeros bairros em diversas cidades cujo esgoto corre a céu aberto?"
ANTÔNIO C. MOTA (Rio de Janeiro, RJ)

 

"A prioridade social que justifica os empréstimos faraônicos do BNDES e do Banco do Brasil à OI é a geração de milhares de empregos na área de telecomunicações, tanto no setor de serviços como na indústria local de equipamentos de telefonia e similares, que foi sucateada pelo governo anterior.
O Brasil precisa de uma empresa nacional forte na área de tecnologia da informação, que é um dos setores que mais crescem no mundo. Infelizmente o governo FHC "deu" esse mercado aos estrangeiros, que não fizeram os investimentos locais prometidos -veja o apagão da internet em São Paulo, que ocorreu por falta de investimentos em um plano de contingência."
CESAR DA COSTA (São Paulo, SP)

Dercy
"O humor brasileiro dificilmente encontrará um substituto para Dercy Gonçalves. Com piadas sempre precisas e com coragem para fazê-las, Dercy marcou época. Mas o que eu mais admirava nessa atriz era a sua vontade de viver e de romper barreiras. Não havia quem a conseguisse calar."
RODRIGO CAPELLA (São Paulo, SP)

Lei seca
"Parabenizo o colega Drauzio Varella pelo artigo "Lei seca no trânsito" (Ilustrada, 19/7). Gostaria de enfatizar o posicionamento nosso, dos profissionais de saúde, sobre os efeitos do álcool no cérebro. Está na hora de este país nos ouvir. Que bom que Drauzio usa o seu espaço na Folha para nos representar."
JOSÉ ELIAS AIEX NETO , psiquiatra (Foz do Iguaçu, PR)

 

"Caro dr. Drauzio Varella, a lei sempre levou em conta a individualidade, pois envolve uma relação de decigramas de álcool por litro de sangue. E o senhor sabe que os litros de sangue e a velocidade de depuração alcoólica são individuais. O senhor estudou análise crítica de estatísticas, fundamental para nossa profissão, tão baseada em evidências. Então decerto conhece a variável de confusão (fiscalização) e a dificuldade de determinar o que causou a diminuição dos acidentes de trânsito. E sabe que não há prova de que haja uma única vida perdida por alguém dirigindo com nível alcoólico entre 0,1 e 0,3 no bafômetro -esses dados não ficam claros em nenhuma reportagem.
Claro que estatísticas assim não passariam pelo primeiro revisor de qualquer revista científica, mas o senhor usa do seu poder e conhecimento para iludir o povo através da Folha. Pessoas com mais esclarecimento deviam ajudar a população, não enganá-la ainda mais."
GUSTAVO STOCCHERO , cirurgião-geral (São Paulo, SP)

Colesterol
"É um absurdo usar remédios para crianças com colesterol alto, a não ser nos casos excepcionais citados pela reportagem "Uso de remédios em crianças com colesterol alto é polêmico" (20/7, pág. C9). Não há evidências científicas de benefícios nem estudos consistentes sobre riscos. Criança com colesterol alto tem é que parar de comer "fast-food" e fazer exercícios. Só pode ser pressão da indústria farmacêutica."
RENATO AZEVEDO JÚNIOR , primeiro-secretário do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Correios
"Sobre a greve dos Correios, que só acabou depois da interferência do ministro Hélio Costa, o presidente Lula se adiantou e disse que os dias parados não serão descontados. Gostaria de lembrar ao presidente que dias atrás ele mesmo afirmou que quem faz greve deve ter o desconto dos dias não trabalhados, senão não é greve, são férias.
O correio no Brasil, que um dia foi um serviço de excelência, depois de ter suas estruturas recheadas de sindicalistas mal intencionados está mostrando ineficiência com as bênçãos do presidente."
IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

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