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Fichas sujas
"É notável a publicação da "lista
negra" dos políticos feita pela Associação dos Magistrados Brasileiros.
Mas eu entendo que também deveria ser publicada a "lista negra" dos
magistrados processados."
MARCIO QUEIROZ PEAZZI (Porto Alegre, RS)
Fome
"Que tal a Folha pedir a opinião
de especialistas para escrever sobre
fome e desnutrição? Não posso crer
que não existam pessoas mais habilitadas que Ali Kamel (Opinião,
23/7) para escrever sobre o tema."
JOSÉ HAMILTON CRUZ (São João da Boa Vista, SP)
"Ali Kamel, depois de descobrir
que não somos racistas, agora nos
revela que não há fome no Brasil."
DENILSON BOTELHO (Rio de Janeiro, RJ)
TV Cultura
"Apenas complementando a
competente matéria de Laura Mattos sobre o novo ombudsman da TV
Cultura (Ilustrada, 23/7), informo
que a programação infantil será,
sim, objeto de análise crítica regular e independente, como é cabível
numa emissora que dedica quase 12
horas diárias à criança, e como já
fazemos internamente com todo o
rigor. Esse trabalho será feito por
um comitê de especialistas em direitos da infância, pedagogia e comunicação, cuja constituição estamos ultimando, que dará assessoria
ao jornalista Ernesto Rodrigues."
GABRIEL PRIOLLI , coordenador de Conteúdo e Qualidade da TV Cultura (São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Laura
Mattos - Foi o próprio ombudsman da TV Cultura que declarou à Folha que não iria analisar a programação infantil porque não tem "formação e competência" para abordar o tema.
Folhinha
"A matéria "Pipa no céu não tem
dono", de Mônica Rodrigues da Costa (Folhinha, 19/7), está irretocável. Parabéns pelo trato oferecido
às experiências felizes de propagação dos informes oportunos."
DORALICE ARAÚJO (Curitiba, PR)
SUS
"Em relação à reportagem "A vida
real do SUS e o parto humanizado"
(Cotidiano, 23/7), esclarecemos
que a resolução da Anvisa destinada à humanização do parto normal
resulta de seis meses de discussões
com sociedades e federações médicas, Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde, Conselho
Nacional de Secretários Municipais
de Saúde e Rede pela Humanização
do Parto e Nascimento. Esse compromisso reflete vontade política
de gestores das três esferas do SUS
em reverter os recursos já previstos
nos seus tetos financeiros em estímulo ao parto normal e mais conforto e privacidade para mães e recém-nascidos. O Brasil segue orientação da OMS no sentido de trabalhar pela redução da mortalidade
materna e neonatal, uma das prioridades do Ministério da Saúde."
PRISCILA LAMBERT , assessora de Imprensa do Ministério da Saúde (Brasília, DF)
Fundação
"Conspiração contra o Brasil! Esse é o tom da reportagem "EUA tentaram influenciar reforma política
do Brasil" (22/7, pág. A10). O que
houve? Mais um seminário sobre
reforma política no Brasil. Quem
quiser pode encontrar até hoje sua
programação no portal da Câmara.
Participaram, além de parlamentares de diferentes partidos, do governo e da oposição, renomados pesquisadores nacionais e internacionais. Não é nada estranho que uma
entidade tenha financiado o evento.
Isto acontece praticamente todos
os dias, e são várias as organizações
que promovem este tipo de debate.
Desta vez era o Instituto Republicano (IRI) dos EUA que colocou a
maior parte dos recursos, para financiar sobretudo as viagens internacionais dos palestrantes. Claro
que cada organização tem que definir metas e objetivos quando gasta
dinheiro com este tipo de evento.
Às vezes somos ambiciosos demais.
Talvez tenha sido o caso do IRI.
Mas o IRI deveria saber que um seminário só não vai mudar o rumo da
política brasileira. E não mudou.
Nós, da Fundaçao Konrad Adenauer, acompanhamos aquele seminário em 2005 assim como colaboramos há muitos anos com diversas iniciativas e seminários que discutem instituições políticas no Brasil. Isto não com o objetivo de interferir na política externa do Brasil,
mas de levar o debate internacional
sobre democracia e formas de governo a este país. A inserção internacional não é somente abrir mercados: também significa estar disposto a discutir direitos humanos e
instituições políticas. Isto nada tem
a ver com conspiração, mas com a
capacidade de participar numa cultura internacional de discussão sobre os elementos e princípios básicos de sociedades livres e abertas."
WILHELM HOFMEISTER , diretor do Centro de Estudos da Fundação Konrad Adenauer (Rio de Janeiro, RJ)
BNDES
"O editorial "Desvio de função"
(23/7) aborda de maneira equivocada a intenção do BNDES de contar com recursos do Fundo de Investimento em Infra-estrutura do
FGTS, criado para apoiar investimentos infra-estruturais do PAC. O
objetivo não é retirar recursos do
saneamento, mas contar com uma
parcela do FI-FGTS que não vem
sendo plenamente utilizada e usá-la em projetos de alta prioridade. O
texto ignora que o BNDES possui
cerca de R$ 3 bilhões aplicados em
saneamento por meio do FAT. O
banco não pretende "desviar recursos do fundo", mas ter acesso a recursos hoje ociosos, remunerando-os de forma satisfatória e segura para apoiar projetos que beneficiarão
setores carentes. Estamos dialogando com as diversas esferas envolvidas e temos certeza de que o
desfecho deste diálogo permitirá
que o BNDES continue financiando
projetos que vão gerar empregos,
contribuir para o bem-estar social e
sustentar o crescimento do Brasil."
FÁBIO KERCHE , assessor da presidência do BNDES
(Rio de Janeiro, RJ)
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