São Paulo, domingo, 25 de setembro de 2011 |
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Entendam: ela não falou nada disso, mas o povo está acreditando nessas mudanças. Eu já ouvi até esta frase: "Ela arrebentou geral". JEOVAH FERREIRA (Brasília, Distrito Federal) O discurso da presidente Dilma Rousseff na ONU deixou a nós, brasileiros, orgulhosos da nossa representante. O Brasil se postou atento aos problemas econômicos, políticos e sociais que o mundo experimenta. Nossa presidente, nos 25 minutos que falou, mostrou-se uma verdadeira estadista, enquanto seu antecessor inculto e despreparado jamais conseguiu ter destaque naquele que é o palco da política mundial. A criatura superou o criador. Sorte do Brasil. CARLOS BENEDITO PEREIRA DA SILVA (Rio Claro, SP) Violência Confesso que nunca uma notícia me abalou tanto como esta do menino de dez anos que atirou na professora, saiu da sala, e se matou no corredor. Tenho certeza que a maioria das pessoas também se sente assim. Tragédias muito maiores, em quantidade de mortes, já aconteceram em várias escolas. Mas esta nos deixou atônitos. A única coisa que consigo pensar é em um garoto de dez anos, com uma ficha limpa, puxar um revólver, atirar na professora na frente de 25 colegas, e depois sair da sala, ir para o corredor, e sozinho, longe dos colegas, dar um tiro na cabeça. Meu Deus, que coisa triste! WILSON GORDON PARKER (Nova Friburgo, RJ) Ruas fechadas Gostaria de parabenizar o Supremo Tribunal Federal por sua decisão justa de proibir que morador de rua fechada pague condomínio. Quando o morador adquiriu seu terreno não havia condomínio. Por que agora, em nome da segurança e da valorização do imóvel, ele deve arcar com mais uma despesa? Já pagamos um IPTU bem caro para que a prefeitura nos dê segurança, saneamento e tudo o mais. DULCE MENEZES COSTA (São José dos Campos, SP) Hospitais É inaceitável o índice de contaminação nos hospitais brasileiros. Penso que as faculdades de medicina não dão a ênfase necessária a esse tema na formação dos alunos. Tive uma amarga experiência quando da internação de membro da minha família. O que vi foi assustador em termos de assepsia no trato dos enfermeiros e médicos ao paciente. INÊS VIEIRA LOPES PIRES (Campinas, SP) Saúde Permitam-me discordar do sr. Artur Henrique, presidente da CUT (Opinião, 23/9), que apoia a criação de um novo imposto para financiar a saúde. Nos últimos 15 anos nossa carga tributária saltou de 26,93%, em 1995, para 35,16%, em 2010 (Poder, 23/9), um aumento de 30,4%. O gasto em saúde também aumentou, mas a qualidade do atendimento piorou ou manteve-se no patamar sofrível em que sempre esteve. O problema maior é gerencial. Não adianta pôr mais dinheiro na saúde sem que antes sejam resolvidos os problemas gerenciais. ALEXANDRE SAYEG FREIRE (São Paulo, SP) Congresso Cento e dezoito projetos foram aprovados na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em apenas três minutos com a presença de um único parlamentar: 35 deles assinaram, e 33 foram embora sem discutir nem uma pauta, agindo como colegiais inconsequentes. É um tapa na cara da nação, uma provocação dos que desejam externar a desimportância do eleitor brasileiro, cidadão de bem, trabalhador, que paga imposto na casa do trilhão. RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ) Judiciário A Polícia Federal vai investigar esquema fraudulento de apropriação de terras (Poder, 21/9) em Minas Gerais. Para quê? Vai gastar tempo, recursos do orçamento, agentes. Depois vem o Superior Tribunal de Justiça e, por causa de uma falhinha, anula todas as operações e provas. Sugiro que a PF comece a ajudar velhinhos a atravessar a rua nos semáforos. Se esse rigor todo do STJ fosse usado nas investigações de pessoas humildes feitas pela Polícia Civil nos Estados, as cadeias estariam quase vazias. PEDRO VALENTIM (Bauru, SP) Dirceu Em uma palestra, o deputado Paulo Pereira da Silva apresentou José Dirceu como uma espécie de Che Guevara. Disse bem: uma espécie -ou melhor, uma imitação barata. Dirceu de guerrilheiro só usou a boina, não pegou no fuzil. Che abandonou o poder quando seu prestígio estava no auge, algo inimaginável para Dirceu, que chega a se dar o poder que não tem. Che lutou e morreu nas selvas, ambiente que Dirceu não suportaria: por anos ele entrincheirou-se entre sacos de arroz e feijão num armazém do Paraná. Certamente em seu livro a história é contada de outra maneira, papel aceita tudo. Lamarca e Marighella devem estar se remoendo nos seus túmulos. JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Paulo Mathias: A UNE hoje é só fabricante de carteirinhas Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros |
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