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PAINEL DO LEITOR
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Pedágios
"O governo federal está renegociando as tarifas dos pedágios de algumas rodovias federais. O governo
paulista deveria fazer o mesmo,
pois ainda temos mais dez anos de
concessão de estradas nos moldes
atuais, e as tarifas se tornam cada
vez mais caras aos usuários."
MARCELO VIEIRA MIRANDA (Espírito Santo do Pinhal, SP)
Domingos Ferreira Alves
"No início da noite, mancando e
silencioso, Domingos Ferreira Alves atravessava a Redação da Folha. Ele parecia usar peruca e sua
pele não estava acostumada à luz do
sol. No café da manhã do leitor do
dia seguinte, ele era uma mão invisível que dava hierarquia e ordenação aos fatos do dia anterior -sem
isso, a vida poderia ficar impossível.
Domingos editava a Primeira Página do jornal, este quebra-cabeça
histórico. Ele era cético (nenhuma
notícia parecia merecer o alto da
página) e detalhista. Seu trabalho
tinha duas contrapartidas, comum
a alguns dos melhores na atividade:
o anonimato e a solidão."
MATINAS SUZUKI JR., jornalista (Cotia, SP)
Sabesp
"Em relação à matéria "Sabesp
desperdiça água potável e beneficia
fábrica" (Cotidiano, 25/7), a Sabesp esclarece que não há qualquer
tipo de favorecimento à Santher ou
a qualquer outra empresa com as
quais mantém relações comerciais.
Igualmente não condiz com a verdade colocar que está ocorrendo
desperdício de água potável, já que
o produto está sendo entregue conforme o contrato. A Sabesp ressalta
que o fornecimento de água de reuso à Santher está previsto para a
primeira quinzena de agosto, data
na qual todas as obras e serviços na
ETE Parque Novo Mundo e na adutora estarão concluídos."
RAUL CHRISTIANO, superintendente de Comunicação da Sabesp (São Paulo, SP)
Resposta dos jornalistas Alencar Izidoro e Evandro Spinelli -
Conforme explica a reportagem, a Sabesp firmou contrato
pelo qual a Santher, desde 2001,
tem recebido água potável por
um preço muito abaixo do de
grandes clientes (hoje, no mínimo 45% inferior). E a estatal comete desperdício ao ser remunerada para fornecer água de
reuso e, por atraso nas obras,
ter de entregar água potável.
Clima
"Em carta publicada nesta seção
("Painel do Leitor", 25/7), o dr. Jefferson Cardia Simões disse que o
meu artigo na Folha de 18 de julho
"contém mais informações erradas
ou fora do contexto", mas não disse
quais são elas, e que é devaneio o
que afirmei sobre os lagos da Antártida e a sua influência no clima.
De novo, os fatos discordam do dr.
Simões: "O recente relatório do
IPCC enfatiza que a maior questão
para prever os efeitos do aquecimento global é a incerteza sobre o
futuro da camada do gelo polar. Nenhum dos modelos climáticos existentes leva em conta as características importantes como as correntes de gelo e nenhuma incorpora
uma representação do fundo da camada de gelo". A frase é da mais famosa glaciologista da atualidade,
Robin Bell, e está no "Scientific
American" de fevereiro deste ano."
JOSÉ CARLOS DE AZEVEDO (Brasília, DF)
Janio
"Em relação à coluna de Janio de
Freitas de 24/7, acrescentamos que
a preocupação com o acompanhamento do trabalho regulatório da
Anvisa é pertinente, porém a análise parte de alguns pressupostos
equivocados. O primeiro deles é
imaginar que tudo o que as agências
internacionais fazem está correto e,
portanto, deveria ser reproduzido
pela Anvisa. Quando falamos de
produtos complexos, como são os
medicamentos, qualquer análise
superficial torna-se perigosa.
No caso do Prexige é importante
destacar que o medicamento comercializado no Brasil tinha dosagens diferentes das comercializadas no restante do mundo. Dosagens diferentes significam efeitos
diferentes e, por isso, não foi possível, de imediato, reproduzir as mesmas evidências para o Brasil. Outro
fator que torna essa análise mais
complexa está no perfil genético da
população. Sabe-se atualmente que
estudos produzidos em população
de perfil diferente da brasileira poderiam ter outros resultados se fossem realizados no Brasil, onde a variedade genética é bem diferente
dos países europeus e da Austrália.
No caso de medicamentos novos,
só após o lançamento do produto
no mercado é que é possível reconhecer seu real desempenho em diferentes populações. O Prexige é
um destes casos. Durante seu desenvolvimento, cerca de 4.000 pessoas participaram dos estudos clínicos de fase 3. Em nenhuma delas
foram detectados problemas hepáticos provocados pelo medicamento. Este efeito apareceu só após o
lançamento do produto, quando a
utilização por centenas de milhares
de pessoas colocou em evidência as
reações adversas mais raras.
Em outras ocasiões, medicamentos que tiveram registro negado no
Brasil foram aprovados por agências estrangeiras e posteriormente
retirados do mercado. O que mostra
que a visão simplista de que "eles
são melhores do que nós" inviabiliza
a discussão sobre produtos tão
complexos como medicamentos."
CARLOS AUGUSTO MOURA, assessoria de Imprensa
da Anvisa (Brasília, DF)
Resposta do jornalista Janio de
Freitas - Se o remédio proibido
"poderia ter outros resultados"
no exterior, o fato é que teve os
mesmos lá e cá, como comprovou o prolongado crescimento
dos efeitos adversos registrados
pela Anvisa. "Quando falamos
de produtos complexos", pior
que "qualquer análise superficial" jornalística é a demora, se
não a falta, de análise farmacológica e possíveis providências.
Câmara
"A respeito da nota "No Shopping"
("Painel", 25/7), gostaria de esclarecer que apóio a coligação com a chapa encabeçada pelo prefeito Gilberto Kassab. Minha história política
demonstra que respeito compromissos e não abandono as alianças
firmadas pelo meu partido, o PR."
ANTONIO CARLOS RODRIGUES, presidente da Câmara Municipal de São Paulo (São Paulo, SP)
MST
"Até que enfim um juiz tem a coragem de peitar os desmandos, abusos e violências perpetrados pelo
MST. E não sou acionista da Vale.
Sou um brasileiro em dia com meus
tributos, serviço militar e eleitoral."
LUIZ ROBERTO DE BARROS SANTOS (São Paulo, SP)
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