São Paulo, quinta-feira, 28 de julho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Dólar
O dólar baixo expõe nossas vísceras e nossos reais problemas: indústria obsoleta, juros usurários, impostos feudais e infraestrutura defasada. Somos um país dimensionado para poucos, controlado artificialmente por juros, impostos e subterfúgios. Enfim, não há Brasil para todos os brasileiros.
ARTUR MENDES (São Paulo, SP)

Corrupção
Não é absolutamente nenhuma surpresa que vários partidos políticos estejam envolvidos em escândalos de corrupção e fraudes. Contudo o PR vem tomando conta dos últimos noticiários do caderno Poder, da Folha.
É um absurdo que tal sigla continue a ter influência no governo de Dilma Rousseff e ainda comande algumas áreas fundamentais do desenvolvimento do país. O PR é o abrigo de políticos problemáticos, como Valdemar Costa Neto, Alfredo Nascimento, Tiririca...
FABRIZIO SANTOMAURO (São Paulo, SP)

 

A corrupção no Brasil é endêmica, fato consumado. E não há nenhuma estratégia para aniquilá-la. De um lado, temos uma excelente máquina de arrecadação de impostos; de outro, quando falamos em gastos, a situação é de calamidade. Como vamos resolver os problemas deste país se a dívida pública continua crescendo com gastos em obras superfaturadas e mal executadas?
OSWALDO MUNTANI (São Paulo, SP)

Dnit
Apesar de o Dnit ter informado que possui três convênios com a Prefeitura de Maringá, firmados nos anos de 2003, 2007 e 2009 (DIT/TT nº 234/2003, convênio 298/2007 e convênio nº TC-871/ 2009), a reportagem "Base eleitoral de ministros lidera convênios com Dnit" (Poder, ontem) divulga erroneamente que são quatro convênios e que três deles foram assinados depois de maio de 2008. Diferentemente do que foi informado, apenas um convênio foi assinado após 2008.
LÍLIAN OLIVEIRA, coordenadora de comunicação social do Dnit - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA BRENO COSTA - O dado é do Portal da Transparência do governo federal (http://tinyurl.com/3hrs66e), que mostra que a vigência dos contratos ocorre após junho de 2008.

Pedágio
Agora o governo paulista acena com "pedágio por quilômetro rodado" ("Pedágio por km rodado começa neste ano", Cotidiano, ontem). Conhecendo, e muito bem, a sanha arrecadadora dos governos tupiniquins em todos os níveis, pode-se concluir que nesse mato tem coelho.
Nenhum deles até hoje tomou medidas que tenham vindo para fazê-los perder o que chamam de receitas. Estejamos alertas, pois devem estar tramando algo.
GERALDO ALAÉCIO GALO (Guarulhos, SP)

Porsche
O direito de defesa está consagrado em nossa Constituição e o bom jornalismo precisa sempre ouvir o outro lado. A Folha foi coerente com esses princípios ao ouvir o proprietário do veículo envolvido em fatídico acidente ("Não sou bandido", "Mônica Bergamo", 23/7). Sempre há mais de um lado da verdade e a busca disso faz parte da democracia.
ALEXANDRE ALEIXO PEREIRA (São Paulo, SP)

Jobim
Na entrevista publicada ontem, o ministro Nelson Jobim tomou a iniciativa de revelar ter votado em José Serra nas eleições de 2010 (Poder, ontem).
Jobim esquece que haverá eleições municipais em 2012, prévia das sucessões estaduais e presidencial. O ministro deu argumento à oposição, por isso deve tomar a iniciativa de se demitir antes de ser demitido.
FRANCISCO PEDRO DO COUTTO (Rio de Janeiro, RJ)

Noruega
O ato de barbárie cometido na Noruega por um terrorista norueguês que se intitula "fundamentalista cristão" nos faz refletir sobre a associação indiscriminada que hoje se faz entre o islã e o terrorismo.
Remontando à Segunda Guerra Mundial e ao Holocausto, o maior crime ocorrido na época moderna, é fato que foi cometido por cristãos alemães contra a nação judaica, nação esta posteriormente representada pelo Estado de Israel. Este, por sua vez, há dois anos, matou centenas de civis palestinos, destruiu a faixa de Gaza e só permite que se entregue comida à população para que não morra de fome.
Esperamos que o fato ocorrido na Noruega sirva para que cada sociedade olhe para seu próprio umbigo em vez de transformar o islã no bode expiatório das mazelas que ocorrem no mundo.
NASSIB RABEH (São Paulo, SP)

Amy
A morte de Amy Winehouse ilustra como a sociedade contemporânea se esforça para lançar e manter referências de pouca consistência. A grande mídia tenta transmitir a imagem de uma "pop star" que morreu e que contribuiu para a música no cenário mundial, mas minimiza o fato de terem sido as drogas a principal causa da sua morte. Enquanto isso, muitos jovens têm suas principais referências nas atitudes autodestrutivas desses artistas, cujas consequências se materializam no aumento de homicídios, do consumo de drogas e da desagregação familiar.
SANDERLEI FIRMINO (Domingos Martins, ES)

 

Até agora, Ruy Castro, em "Sem idade para morrer" (Opinião, ontem), foi o único que acertou em relação a Amy Winehouse e o "clube dos 27": mera coincidência! Ele justificou trazendo uma lista enorme de famosos que morreram nas mais variadas faixas de idade, envolvidos com algum tipo de droga, razão alegada pelos que defendem a tese da tal "maldição dos 27". Ruy ainda se lembrou de três (Ron Wood, 64; Eric Clapton, 66; Keith Richards, 67) que continuam vivinhos, firmes e fortes; ou seja, nada há de transcendental.
SILVIO SANO (São Paulo, SP)

 

Em sua coluna, Ruy Castro repete a "injusta omissão" cometida por diversos colunistas que, em suas listas de artistas célebres precocemente mortos aos 27 anos, juntaram a Amy Winehouse gênios "como Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Brian Jones, Kurt Cobain e outros que ficam na geladeira...". Poxa, Ruy, colocar o gigante boêmio Noel Rosa, morto aos quase 27, numa "geladeira...".
JONAS NUNES DOS SANTOS (Juiz de Fora, MG)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman



Texto Anterior: Floriano Pesaro: Um teatro moderno

Próximo Texto: Erramos
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.