São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Obama
"Histórias parecidas com a de Barack Obama já se passaram em vários países. Aqui tivemos Fernando Collor. Quem não se lembra?"
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

Quadrinhos
"Discordo radicalmente do leitor José Roberto Rodrigues de Albuquerque sobre as tiras de Angeli e Laerte ("Painel do Leitor", 28/7). A arte de ambos (com destaque para Laerte) é notável justamente por se libertar da idéia de "conteúdo" e "mensagem", conceitos discutíveis e ultrapassados. Os geniais cartunistas, com seus trabalhos abertos, pouco óbvios e surpreendentes, nos propõem idéias e sensações bem além da pobre expectativa de "extravasar" requerida pelo leitor."
ROBERTO ALVES (São Paulo, SP)

 

"Com tristeza, assino em baixo a carta de José Roberto Rodrigues de Albuquerque. Também sou fã do Angeli e especialmente do Laerte desde os tempos de "Piratas do Tietê", mas não há como gostar de tiras com cocô de cachorro embrulhado para presente. Seus leitores merecem coisa melhor, Laerte. Crises, todos nós temos, mas se vocês se cansaram de desenhar rebordosas e piratas, abram espaço para outros. Tira de jornal deve ser engraçada."
ROGERIO DE MORAES SARMENTO JR. (Piracicaba, SP)

Sabesp
"Gostaria de manifestar meu inconformismo com a matéria "Sabesp contrata empresa de consultoria ligada a diretor" (Cotidiano, 26/7). Não é verdadeira a informação de que mantenho ligação com a Etep, fato que impediria a contratação da empresa pela Sabesp, uma vez que faço parte da diretoria desta estatal desde 16 de janeiro de 2007. Meu desligamento do cargo de diretor e da gestão da Etep foi em 12 de janeiro de 2007, data em que iniciei também os trâmites para desfazer-me das cotas que detinha -10% do capital da empresa.
Tais providências, conforme estabelecido no Código Civil, incluíram a oferta das cotas aos demais sócios, que tiveram prazo de 60 dias para sua manifestação. O processo culminou com o registro na Junta Comercial, o que se deu em 17 de maio de 2007. Com relação ao documento onde meu nome consta até a presente data, trata-se do Instrumento Particular de Constituição do Consórcio BBL Engenharia -Etep, firmado em 26/10/2006 entre as duas empresas para cumprir contrato de serviços com a Sabesp.
Este documento nem sequer foi assinado por mim, tendo a Etep papel secundário no consórcio, que era representado legalmente pela BBL. Por uma falha administrativa não foi alterada na Junta a composição dos responsáveis do consórcio após minha saída. Isto não modifica o fato de que, desde janeiro, eu já não fazia parte da diretoria da Etep."
MARCELO SALLES HOLANDA DE FREITAS (São Paulo, SP)

Resposta dos jornalistas Alencar Izidoro e Evandro Spineli - O ponto de vista do missivista constou da reportagem. Especialistas em direito público e licitações avaliam que a presença do nome dele na Junta Comercial como um dos responsáveis da Etep configura um vínculo.

Batman
"Apesar de leitor assíduo de João Pereira Coutinho, da Ilustrada, me vejo na obrigação de fazer uma observação ao seu comentário sobre "Batman". Não sou militante de histórias em quadrinhos, mas sou crítico de cinema e enxerguei qualidades no filme. O que me incomoda no texto é a visão preconceituosa com que encara obras dessa categoria. Afirmar que homens feitos "continuam a acreditar que um super-herói em pleno vôo compensa todas as ereções falhadas" é de uma superficialidade grotesca. Usar a suposta má qualidade do filme para justificar um possível suicídio do ator Heath Ledger não é idiossincrasia -é idiotice. E criticar a falta de realismo de "Batman", convenhamos, é muita ingenuidade pensar que até o mais honesto dos documentários seja de fato uma representação puramente realista."
JULIANO DALLARMI PRESTES MION (Curitiba, PR)

 

"É realmente incrível a capacidade do sr. João Pereira Coutinho de criticar um filme sem o menor conhecimento daquilo que ele está tentando destruir. Na coluna, ele demonstra claramente que não conhece nada da arte criada por Bob Kane há mais de meio século. Refere-se a Batman como se fosse um fruto dos acontecimentos pós-11 de Setembro. Batman é um personagem de gibi, e em nenhum momento o diretor Cristopher Nolan quis mostrar um vigilante real usando metáforas. Essas metáforas sobre heróis derradeiros da pós-modernidade são criadas por colunistas irresponsáveis que escrevem o que bem entendem e apenas expressam as suas opiniões pessoais."
FRANCISCO MESTRE (São Paulo, SP)

Fumo
"Na matéria "Procurador quer banir imagens em cigarros" (26/7) foi inserida a informação de que "a ação partiu da Procuradoria em Blumenau, onde há uma fábrica da indústria de cigarros Souza Cruz" e se avisa que o "procurador nega que a ação defenda interesses da indústria local". Acho desagradável ter que me explicar por causa de ilações indevidas, mas esclareço que a ação não tem qualquer relação com a indústria tabagista e fumageira, não pretende aumentar a venda de cigarros e não pretende banir a propaganda antitabagista. A pretensão da ação que propus é trazer as advertências antitabagistas para os limites da lei e da Constituição."
JOÃO MARQUES BRANDÃO NÉTO , procurador da República (Blumenau, SC)

Febem
"Sou funcionário da Fundação Casa e fico triste em saber que somos os culpados por tudo o que acontece lá. Mas como podemos ser culpados se não podemos exercer nossa função? Os funcionários são proibidos de trabalhar pelos adolescentes. Temos de ficar do lado de fora para não apanharmos ou até mesmo morrermos lá dentro. Aí vem o pessoal dos direitos humanos jogando toda a culpa nos funcionários. Como se pode culpar pessoas sem saber o que acontece do lado de dentro da muralha? É fácil ouvir a versão dos adolescentes e não dar ouvidos aos funcionários, que estão ali, na ponta da faca, sem saber se voltarão vivos para casa."
ALESSANDRO ALVES (Assis, SP)

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