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Presentes do governo de SP vão de porta-CDs a pulseira de ouro

PAULO GAMA DE SÃO PAULO

Se a "popstar" Madonna tiver uma queda pela onda retrô, talvez ainda guarde em alguma de suas propriedades nos Estados Unidos um porta-CDs que ganhou em visita que fez ao Brasil em 2010.

Na ocasião, a cantora planejava desfrutar o Carnaval no Rio, mas encontrou tempo para uma escala em São Paulo, onde se encontrou com o então governador do Estado, José Serra (PSDB).

Após uma reunião de cerca de uma hora, saiu de lá com uma publicação sobre a relação do vestuário com a arte, um marcador de livros e o porta-CDs, mídia que, diga-se, já sofria a terrível concorrência da música digital.

Os mimos dados a Madonna constam da lista de presentes ofertados pelo Palácio dos Bandeirantes aos seus convidados ilustres nos últimos anos. A relação foi obtida pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação.

Ela é composta de itens que vão de modestas peças de cerâmica da Sutaco --autarquia que cuida da produção artesanal no Estado--, preferidas de Geraldo Alckmin (PSDB), a uma pulseira de R$ 3.800 ofertada por Serra à rainha da Suécia.

De acordo com Claudia Matarazzo, que comandou o cerimonial paulista de 2007 ao começo deste ano, levam-se em conta as seguintes regras: o presente deve fazer referência a São Paulo ou ao Brasil, ser fácil de guardar, não causar mal-entendidos e não ser caro nem simples demais.

Desde 2009 o governo gastou pelo menos R$ 26 mil presenteando artistas e chefes de Estado, como o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que ganhou uma bola pouco antes de o país sediar a Copa.

O mais caro mimo foi a pulseira de capim dourado com peça de ouro branco 18 quilates para a rainha Silvia, da Suécia. Matarazzo explica: "Não dá para dar qualquer coisa para uma rainha, né?"


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