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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Nem parece que São Paulo é a sede da abertura

DIANA BRITO ENVIADA ESPECIAL A SÃO PAULO

A poucos dias do início da Copa, a Folha flagrou problemas de sinalização nos trajetos mais óbvios de visitantes em São Paulo na Copa.

A reportagem cumpriu o roteiro ao lado do costa-riquenho Jean Carlo Jimenez, 25, na manhã da quarta-feira passada (4).

Ansioso pelo começo do Mundial, ele veio ver as partidas do seu país contra o Uruguai, em Fortaleza, e contra a Itália, no Recife.

Chegou pelo aeroporto de Guarulhos porque quer conhecer São Paulo e o Rio antes de a bola rolar.

No aeroporto, só há avisos indicativos para o ônibus mais caro, que segue direto para a avenida Paulista.

A outra linha, da mesma empresa (Airport Bus Service), leva à estação de metrô do Tatuapé. Enquanto o primeiro custa R$ 36,50 e parte de hora em hora, o mais barato sai por R$ 4,45 e sai a cada dez minutos --também com ar-condicionado e com tempo de viagem parecido.

Ele pegou o ônibus certo porque passou pelo balcão de informações. "Prefiro uma rota de ônibus barata. Ainda bem que me apontaram essa", disse o turista.

Segundo a empresa, a responsabilidade de sinalização é da GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto. A GRU Airport disse que "ao aeroporto não cabe fornecer preços, uma vez que os valores são definidos por cada empresa".

Na estação Tatuapé, Jimenez pediu a ajuda de seguranças porque não havia sinalização para a rodoviária nem para a avenida Paulista.

A Folha continuou o trajeto até a estação Paulista e viu apenas uma pequena placa, próxima a uma escada rolante, apontando o trajeto para o Itaquerão.

Do lado de fora da estação, nenhuma indicação para o estádio. Nem parece que a cidade vai receber a partida de abertura da Copa.

Dentro dos vagões, não havia sinalização nem tampouco propaganda. Apenas em algumas estações havia cartazes ou placas fixadas na parede com setas indicando o caminho da arena.

A concessionária que administra a linha 4-amarela não explicou a falta de placas.


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