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Campos defende passe livre para estudantes

Durante debate em São Paulo, candidato prometeu discutir proposta em nova versão de seu programa de governo

Conversa com jovens faz parte da estratégia do ex-governador para atrair eleitorado de sua vice, Marina Silva

MARINA DIAS DE SÃO PAULO

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, resolveu adotar como bandeira de campanha o debate da principal reivindicação dos movimentos que capitanearam os protestos de junho: o passe livre para estudantes em todo o país.

A promessa foi feita nesta segunda-feira (14) durante evento com cerca de cem universitários de escolas públicas e privadas de São Paulo.

Ao lado da ex-senadora Marina Silva, vice em sua chapa na disputa pelo Palácio do Planalto, o ex-governador de Pernambuco se comprometeu a incluir a discussão do passe livre para o transporte público em seu programa de governo, que terá versão reformulada entregue no final do mês ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A primeira cópia do documento traz soluções genéricas sobre mobilidade urbana e não faz nenhuma menção à implantação da tarifa zero.

A fixação dos valores das passagens de ônibus e metrô, porém, é de responsabilidade dos governos municipal e estadual, respectivamente. O que o presidenciável propõe é discutir a implementação do passe livre com medidas que podem ser financiadas pela União, como a desoneração de setores e a baixa do preço do combustível.

Segundo Campos, desde os protestos de 2013, essa é uma demanda "posta à mesa", mas "jogada para debaixo do tapete" pelos governantes.

No auge das manifestações de junho, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu apoiar o passe livre. O benefício seria custeado com o aumento de recursos para a educação, previsto no PNE (Plano Nacional de Educação). O projeto segue em tramitação.

O debate com universitários faz parte da estratégia da campanha de Campos para atrair o eleitorado de Marina Silva, concentrado principalmente entre os jovens de grandes centros urbanos.

Além de se comprometerem com a discussão do passe livre, os companheiros de chapa responderam a perguntas sobre segurança, saúde, educação, geração de emprego e combate às drogas.

Com duas horas de duração, a conversa foi gravada para ser utilizada no site da campanha e no programa de TV. O formato é reedição das rodas de conversa que Marina fazia 2010 e terá versões com mulheres e representantes da saúde e educação.


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