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Gurgel usa escutas de 2009 contra senador LEANDRO COLONFERNANDO MELLO DE BRASÍLIA O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, usou 22 gravações telefônicas da Operação Vegas da PF, de 2009, no pedido de abertura de inquérito contra Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) entregue em março deste ano. A bancada governista na CPI do Cachoeira cobra Gurgel por não ter aberto inquérito contra Demóstenes na época. Ele disse em nota que o material não era suficiente para isso, e que o pedido poderia frustrar as investigações contra outros alvos da PF. Em março, ao usar os diálogos de 2009, ele escreveu ao STF (Supremo Tribunal Federal): "Desde então, o senador Demóstenes Torres buscava atender com presteza os pleitos de Carlos Cachoeira." Entre as gravações antigas, estão aquela em que o senador pede a Cachoeira para pagar R$ 3.000 em aluguel de táxi-aéreo e a discussão deles sobre legalização dos bingos. Além das 22 gravações das Vegas, Gurgel mencionou outras 20 da operação mais recente, a Monte Carlo, em que Demóstenes aparece falando. A assessoria do procurador disse ontem que ele não vê contradição em só usar agora as escutas de 2009. "O material da Vegas sozinho não trazia elementos, mas juntamente com o material que recebeu oriundo da Monte Carlo formou-se o entendimento e portanto encaminhou-se o pedido de abertura de inquérito no STF." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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