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Dono de empresa de pesquisa confirma versão do deputado DE SÃO PAULOO jornalista Anselmo Freitas, sócio da empresa que o deputado federal João Paulo Cunha (PT) diz ter contratado para fazer pesquisa com os R$ 50 mil que recebeu do valerioduto, confirmou ontem a versão do petista. João Paulo, hoje candidato a prefeito de Osasco (SP), sustenta que o dinheiro foi repassado pelo PT e usado para pagar a pesquisa, em 2003. A pesquisa teria sido feita pela Datavale, uma empresa que Freitas mantém com um sócio em Guaratinguetá (SP). Anteontem, a ministra Rosa Weber, ao votar pela condenação de João Paulo, levantou suspeitas sobre as notas fiscais apresentadas pelo deputado, que têm número sequencial (151, 152 e 153) e são datadas de 10 e 30 de setembro e 19 de novembro de 2003. Freitas disse que acompanhou o voto da ministra e concordou em parte com as dúvidas: "Acho que é estranho mesmo, mas sou empresa pequena e tiro pouca nota fiscal. Mas são notas fiscais com imposto pago, tudo. Pode causar estranheza, mas nem os procuradores nem o relator entraram nisso aí". Ele frisou que as pesquisas (sobre nomes do PT para 2004) foram feitas: "Ontem uma pessoa que trabalhou na época com a gente ligou para meu sócio e falou que, se precisasse de testemunhas, estaria à disposição". E acrescentou: "A gente se ferrou muito, perdeu muito cliente, mas eu não poderia falar que não tínhamos trabalhado". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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