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Candidatos aproveitam brecha para tentar proibir pesquisas no Paraná DE CURITIBAApós o atual governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), conseguir a proibição de sete pesquisas na campanha de 2010, candidatos estão aproveitando o "flanco" aberto na Justiça Eleitoral do Estado para fazer pedidos idênticos. Com base no mesmo argumento (ausência de ponderação dos entrevistados por sexo, idade, escolaridade e nível econômico), ao menos dez representações já foram ajuizadas por diferentes partidos nas principais cidades do Paraná. Advogados afirmam que a jurisprudência abriu caminho às proibições -mas ressaltam que as decisões têm mudado. "A Justiça Eleitoral é itinerante", diz a advogada Elizangela Lazzaretti, de Foz do Iguaçu. Algumas avaliações já dão razão aos institutos e só proíbem pesquisas que não cumprem determinações do TSE ou com indícios de fraude. Os juízes têm afirmado que não cabe à Justiça Eleitoral discutir questões metodológicas. Outras decisões se baseiam no entendimento de 2010 -de dez representações encontradas pela reportagem no Paraná, quatro tiveram sucesso. No país, a Folha localizou contestações em ao menos 12 cidades. Em Campo Grande, policiais federais entraram no jornal "Correio do Estado" para impedir a divulgação de pesquisa. Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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