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Debate em Manaus gira em torno de uma 'ovada' Grazziotin (PC do B) diz ter sido atacada por tucano; Virgílio trata caso de 'farsa do ovo' KÁTIA BRASILDE MANAUS Uma ovada e um cuspe acirraram a disputa pela Prefeitura de Manaus. Vanessa Grazziotin (PC do B) diz ter sido atacada por um cabo eleitoral do PSDB; já Arthur Virgílio (PSDB) diz que isso foi uma armação da candidata. Após o incidente, Grazziotin subiu dez pontos nas pesquisas e agora está empatada com Virgílio em primeiro lugar com 29% das intenções de voto, segundo o Ibope. O episódio ocorreu há duas semanas. Assim que chegou a um debate em uma TV local, a senadora Grazziotin foi recebida por ovo e cuspe. Ela imediatamente acusou um cabo eleitoral do tucano. O caso foi parar na Polícia Federal, e passou a ser explorado na campanha. Na TV, Virgílio tratou o episódio como a "farsa do ovo". Em outro programa, intitulado "farsa desmascarada", ele responsabilizou uma militante do PT de ter simulado o cuspe, ao passar gel e confete no rosto de Grazziotin. As versões dos dois ganharam as ruas e as redes sociais. Já provocaram ao menos dez ações judiciais de cada lado. Vanessa perdeu sete minutos de programa no rádio e na TV. Virgílio ganhou direito de resposta, mas foi proibido de usar a frase "farsa do ovo". Virgílio afirma que o episódio não interferiu em seu eleitorado. "Eu não quero ganhar a guerra do ovo, quero ganhar a eleição." Grazziotin diz que a agressão não a beneficiou, e lamenta as versões do tucano: "Ele acusou uma menina de jogar meleca na minha cara dizendo que é armação nossa. Tenha santa paciência". "A verdade é que virou um fato político", afirma a delegada Sylvia Arruda da Silva, que encaminhou o caso à PF. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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