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Elevador parado há mais de dois anos custou R$ 74 mil do Senado Sem equipamento, cadeirantes não podem ir à galeria do plenário GABRIELA GUERREIROANDREZA MATAIS DE BRASÍLIA O Senado gastou R$ 74 mil para instalar um elevador reservado a idosos e pessoas com necessidades especiais que está parado há dois anos. Sem a máquina, que funcionou por poucos meses, os cadeirantes que vão ao Senado não podem ter acesso às galerias do plenário -área destinada para os visitantes acompanharem votações. O elevador foi instalado em 2007 pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), na época presidente da Casa. A principal bandeira de Renan enquanto esteve no comando do Senado foi tornar a casa exemplo de acessibilidade. Ao lado da máquina parada, há outro elevador que permite o acesso de cadeirantes às dependências do Senado. Mas o elevador não chega às galerias, o que obriga os visitantes que usam cadeiras de rodas a conhecer apenas o andar térreo do plenário. Quando as visitas ocorrem nos horários das sessões em que os senadores estão presentes, a diretoria-geral da Casa é obrigada a conceder autorização especial para que eles ingressem no local. O regimento do Senado impede as visitas em horário de sessões, exceto nas galerias, onde a população em geral tem acesso ao plenário. O elevador chegou a funcionar alguns meses depois de instalado, mas logo parou. A Casa admite a falha, mas diz que já abriu processo para contratar uma empresa responsável pela manutenção do elevador. A reparação da máquina parada vai custar pelo menos R$ 13,4 mil. Renan autorizou durante a sua gestão a adaptação de banheiros para portadores de necessidades especiais, o nivelamento pisos e a instalação de telefones adaptados para deficientes auditivos. Ele disse que o Senado se converteria em "paradigma nacional de uma bem-sucedida experiência de inclusão". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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