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Para rebater críticas, candidato faz novo programa de governo Equipe de Russomanno avalia que a falta de propostas é o ponto frágil da campanha MARIO CESAR CARVALHODE SÃO PAULO Na última semana de campanha, o candidato Celso Russomanno (PRB) está finalizando um novo programa para tentar neutralizar a ideia de que ele não tem propostas consistentes para a cidade de São Paulo. A primeira reunião sobre as propostas ocorreu no sábado, no Sindicato dos Engenheiros no Estado. A avaliação da campanha é que o programa é a área mais frágil da candidatura. Participaram do encontro um ex-secretário da Justiça de Geraldo Alckmin, Hédio Silva Júnior, o atual secretário-adjunto da mesma pasta, Fabiano Marques de Paula, Roberto Delmanto Junior, professor de direito do curso de pós-graduação da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e Guilherme Batochio, conselheiro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Havia cerca de 40 a 50 pessoas, segundo quatro diferentes versões O grupo forma o que a campanha chama de "conselho de notáveis". O presidente do sindicato dos engenheiros, Murilo Celso de Campos Pinheiro, disse que o encontro teve um "caráter técnico": "Qualquer candidato poderia adotar esse programa. Não tem viés político nem partidário". Campos Pinheiro é primo do deputado estadual Campos Machado (PTB), coordenador da campanha de Russomanno. Ele afirma que o parentesco não influenciou no assessoramento. O sindicato deu sugestões e abrigou debates com outros candidatos a prefeito, como Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB). Só com Russomanno, porém, houve um detalhamento do programa, a pedido do campanha, segundo Campos Pinheiro. "Nós já montamos um boneco bem avançado do programa", afirma. "O plano original não estava ruim". O documento que Russomanno chama de "plano de governo" tem 50 páginas, 25 delas com textos. Sua campanha diz que todo candidato tem um programa genérico. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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