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Petista que atacava OAS ganha doação recorde Nos anos 90, Nelson Pelegrino dizia que empreiteiras não faziam doações gratuitamente NELSON BARROS NETODE SALVADOR Há 20 anos, o atual candidato do PT a prefeito de Salvador, Nelson Pelegrino, era um dos mais raivosos membros da CPI estadual que investigava a empreiteira OAS e suas ligações com o governador Antonio Carlos Magalhães, o ACM (1927-2007). "Não nos parece que esses grupos econômicos, na sua história, deem alguma coisa a qualquer governante gratuitamente", disse Pelegrino à época, ao afirmar que ACM usava aviões de empreiteiras. Hoje os papéis se inverteram. Na atual campanha, Pelegrino recebeu doação de R$ 850 mil da OAS, cujo maior acionista, Cesar Mata Pires, é tio de ACM Neto (DEM), seu principal rival na eleição. Mata Pires e a família de ACM romperam em 2008. Ele é casado com Teresa Magalhães, filha de ACM, que acionou a família pelo espólio do político, dono de um patrimônio de R$ 30 milhões. A briga se acirrou quando oficiais de Justiça entraram na casa da viúva de ACM numa ação em que Teresa pediu o arrolamento dos bens deixados pelo pai. Aliados de ACM Neto dizem que a juíza que deu a liminar foi Fabiana Almeida, mulher de Pelegrino. "Minhas contribuições estão feitas às claras. Quem faz qualquer ilação, além disso, tem que ter responsabilidade", disse o petista. ACM Neto se diz "pouco à vontade" para falar desse caso. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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