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Neila Patez Santos, 35, diarista A diarista Neila Patez Santos, 35, diz que pensa em José Serra pelo que ele fez para a região em que mora, a Cidade Tiradentes, no extremo da zona leste, a duas horas de ônibus do centro: "Quando tive minhas três filhas, tive que ficar rodando atrás de hospital. Agora tem o Hospital Cidade Tiradentes. Foi o Serra que fez, né? Ele também fez muito exame ginecológico para as mulheres". Parece que ela se decidiu, mas essa impressão se dissolve quando fala de Gabriel Chalita: "Sabe aquela voz que dá vontade de chorar? A do Chalita é assim. Dá vontade de chorar quando ele fala na TV". Da razão subjetiva ela salta para um motivo pragmático: "E ele vai dar escola em período integral para as minhas filhas", conta, apontando para Raissa, 7, e Vitória, 4 -a mais velha, de 19 anos, já saiu de casa. Neila diz viver com cerca de R$ 300 por mês. A diarista mora numa casa cedida pela madrasta e tem mágoa do PT: "Fiquei um dia inteiro numa fila para conseguir o Bolsa Família, voltei no dia seguinte e depois disseram que não caiu no sistema. Sempre falam esse negócio de sistema." Celso Russomanno não passou pelo seu radar por motivos religiosos: "Não gosto do povo da Universal", diz Neila, que é católica. A crítica que os adversários fazem a Serra, de ter abandonado a prefeitura, "não tem a menor importância", segundo ela. "Não dou bola pra isso, não. Todo mundo erra. Acho que vou votar nele." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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