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PDT e PPS oficializam apoio a Serra em SP Partido do vice de Russomanno, PTB deve anunciar hoje aliança com o tucano no 2º turno CATIA SEABRADANIELA LIMA DE SÃO PAULO Derrotados na disputa pela Prefeitura de São Paulo, os candidatos do PDT, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, e do PPS, Soninha Francine, fecharam apoio à candidatura de José Serra no segundo turno. O PTB, partido de Luiz Flávio Borges D'Urso, vice de Celso Russomanno (PRB), também decidiu apoiar o tucano. As negociações com os petebistas avançaram após conversas com o governador Geraldo Alckmin, o prefeito Gilberto Kassab e o próprio Serra. Dirigentes do partido pretendem oficializar na manhã de hoje o apoio a Serra. Na segunda-feira, Alckmin recebeu o presidente estadual do PTB, Campos Machado, no Palácio dos Bandeirantes. Serra também esteve com Campos e conversou com D'Urso pelo telefone domingo, após o resultado do primeiro turno. A articulação com o PTB foi deflagrada paralelamente a outra uma outra ação, que visa a aproximação com Celso Russomanno (PRB) para tentar convencê-lo a declarar "neutralidade". A operação envolve desde dirigentes do partido de Russomanno até amigos pessoais do candidato, que teve 22% dos votos válidos no primeiro turno e acabou fora da segunda etapa da eleição. Kassab e Alckmin estão diretamente envolvidos nesse trabalho. O prefeito, que já havia intermediado conversas entre Serra e o presidente nacional do PRB, pastor Marcos Pereira, no primeiro turno, voltou a se reunir esta semana com o dirigente do sigla de Russomanno. Alckmin, por sua vez, tem mantido contato constante com a cúpula do PTB, que indicou o vice de Russomanno. Segundo tucanos, Russomanno tem manifestado mágoa com o candidato do PT, Fernando Haddad, rival de Serra no segundo turno. Embora seu partido seja da base do governo Dilma Rousseff, ele resiste a apoiar Haddad pois culpa o petista por sua queda nas pesquisas. ANÚNCIOS O apoio do PPS a Serra será anunciado hoje à tarde. A cerimônia com o PDT será amanhã. Para fechar com a sigla, Serra esteve com Paulinho na madrugada de ontem, na residência de Kassab. Ao confirmar sua decisão, Paulinho da Força criticou a presidente Dilma Rousseff e o PT. "Dilma não atendeu as nossas reivindicações. Achamos que é melhor dividir o poder. O PT com poder demais é perigoso", afirmou. O PDT participa do governo federal, mas Paulinho, dirigente da sigla, vive às turras com o Planalto. O apoio, no entanto, não impedirá dissidências no PDT e no PTB. A Força Sindical, central controlada por Paulinho, poderá ficar com o petista Fernando Haddad, rival de Serra no segundo turno. O PT fechou acordo com o secretário-geral da central, João Carlos Gonçalves, o Juruna, ainda no primeiro turno, e dividiu a Força. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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