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Perfil Duda se afastou de campanhas e adotou o Pará DE SÃO PAULOO publicitário Duda Mendonça assistiu ao julgamento do mensalão em sua fazenda, no sul do Pará, onde se refugiou para, nas palavras de seu advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, diminuir a "agonia" à espera do veredito do Supremo Tribunal Federal. O Estado se tornou um de seus principais campos de atuação depois que o escândalo do mensalão veio à tona. Em 2011, Duda comandou a campanha -derrotada em plebiscito- pela divisão do Pará em três. Amante de rinhas de galo, passou a investir em vaquejadas na região e, neste ano, disse ter planos de fazer um filme sobre as regiões que dariam origem a Carajás e Tapajós se o Estado tivesse sido dividido. Marqueteiro de campanhas eleitorais desde 1986, o publicitário nascido em Salvador viveu seu auge a partir dos anos 1990. Em 1992, ajudou a eleger Paulo Maluf prefeito de São Paulo após série de derrotas. Quatro anos depois, comandou a campanha de seu sucessor, o então desconhecido Celso Pitta. Ao assumir o marketing da quarta tentativa de Lula alcançar a Presidência, em 2002, investiu no estilo "Lulinha Paz e Amor" e em comerciais emotivos para vencer a resistência de parte do eleitorado ao então candidato petista. Foi por esse trabalho que Duda admitiu, em 2005, ter recebido pagamentos nas Bahamas. Réu no julgamento do mensalão, ele reduziu a participação em campanhas. Em 2012, deu apenas consultoria a candidatos. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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