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Candidato do PPS pode quebrar polarização PT-PSDB em Vitória Luciano Rezende está na frente de tucano, indicam as pesquisas JACYARA PIANESCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM VITÓRIA A disputa pela Prefeitura de Vitória neste ano pode pôr fim a 24 anos de gestões do PT e do PSDB na cidade. Quem ameaça a polarização tucano-petista é o deputado estadual Luciano Rezende (PPS), 50, médico e ex-atleta de remo que fez do "gesto da mudança" -aquele dos dedos indicadores feito por jogador de futebol para substituição- mote de campanha. O engenheiro Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), 55, que governou a cidade de 1997 a 2004, defende seu legado e se diz alvo de difamações. Após liderar pesquisas, Vellozo Lucas perdeu fôlego e ficou com 36,7% dos votos válidos no primeiro turno, ante 39,1% de Rezende. A última pesquisa Ibope indica o tucano com 32% das preferências, contra 49% do rival. A campanha em Vitória contrapõe siglas de oposição ao governo federal e dois ex-aliados -Rezende foi secretário de Educação e Saúde de Vellozo Lucas. Os dois levantam a bandeira da "mudança" -o prefeito João Coser (PT) tem rejeição de 54%. Para o cientista político João Gualberto, a campanha do PPS, com jingle e gesto "virais", atraiu o eleitorado ávido pelo novo, enquanto Vellozo Lucas era alvo de ataques com apelo conservador. O tucano levou a família à TV para negar que tenha vida desregrada -se diz apenas apreciador de samba e da cultura. Como trabalha no Rio (é funcionário de carreira do BNDES), também é acusado de fazer "turismo eleitoral" a cada dois anos -em 2010, perdeu o governo para Renato Casagrande (PSB). Casagrande se declarou neutro na disputa, mas ajudou a levar PR e PP à coligação de Rezende. Vellozo Lucas tem apoio do ex-governador Paulo Hartung (PMDB). Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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