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PSD e PSB oficializam aliança na Câmara de SP
Decisão aponta para aproximação com o PT
O PSD e o PSB oficializaram ontem a continuidade no próximo governo do bloco parlamentar que os dois partidos já formam na Câmara Municipal de São Paulo.
Depois da declaração de apoio do prefeito Gilberto Kassab (PSD) a Fernando Haddad (PT), esse é o primeiro movimento formal de aproximação do PSD com o novo prefeito. O PSB apoiou Haddad desde o primeiro turno.
"O bloco vai fazer o auxílio à cidade. Não é adesão nem vai pedir nada em troca. É uma bancada construtiva. Aqui não há constrangimento para votar todo mundo junto", disse o vereador Marco Aurélio Cunha (PSD).
O PSB elegeu três vereadores. O PSD, sete, mas deve contar com oito parlamentares porque Álvaro Camilo assumirá o mandato com a decisão de Antonio Carlos Rodrigues (PR) de se licenciar da Câmara para manter uma cadeira no Senado -ele é suplente da ministra da Cultura, Marta Suplicy.
Eliseu Gabriel (PSB), líder do bloco, reforçou que a decisão não tem relação direta com qualquer apoio à gestão Haddad. "É uma coisa interna da Câmara", afirmou.
O bloco tem o atual presidente da Câmara, José Police Neto (PSD), e pretende manter o cargo. Gabriel e Cunha afirmaram que isso não foi discutido na reunião de ontem, que contou com os 11 futuros integrantes do bloco.
Gabriel disse que o PSB fará parte da base de apoio de Haddad na Câmara -"estamos com ele desde que tinha 3%"- e que a intenção é que o bloco parlamentar ajude o novo prefeito a governar.
Cunha alertou que o bloco não é um novo "centrão": "O centrão era um grupo de vereadores de vários partidos com objetivo de poder. Não é o nosso caso".
O próximo passo é convidar o PV (quatro vereadores) a integrar o bloco. A tendência é que aceite, com a condição de não ser aliado formal de Haddad -Gilberto Natalini, um dos vereadores verdes, é inimigo antigo do PT.
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