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Atos pró-condenados preocupam Planalto
Nos últimos dias, PT emitiu sinais opostos sobre mobilizações contra o resultado do julgamento do mensalão
Auxiliares da presidente Dilma e parte da cúpula petista se preocupam que eles sejam vistos como afronta ao STF
O PT emitiu nos últimos dias sinais opostos sobre a mobilização em prol dos militantes do partido condenados pelo mensalão.
Atos promovidos por réus como o deputado João Paulo Cunha (SP) e iniciativas que pregam a "defesa" da legenda contra o resultado do julgamento causaram preocupação no Palácio do Planalto.
Auxiliares da presidente Dilma Rousseff e parte da cúpula petista manifestaram preocupação com a possibilidade de que tais eventos fossem considerados afrontas ao STF e evitou chancelá-los como oficiais.
Uma dessas reuniões seria feita ontem à tarde em São Paulo por quatro correntes mais à esquerda do partido. Panfletos do evento foram colocados na sede do Diretório Nacional e na capital paulista.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, não foi ao ato de desagravo que João Paulo Cunha realizou anteontem à noite em Osasco (SP) depois de ter sido anunciado como "presença confirmada".
"Há um incômodo. Todo mundo que tem juízo é contra esse ato, mas o pessoal fica constrangido em não ir", disse uma liderança petista poucas horas antes da plenária de João Paulo.
"Não construímos nossa história tendo medo do debate", disse o presidente do PT-SP, Edinho Silva, anteontem.