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Assembleia de SP aprova aumento para Alckmin, vice e secretários
Efeito cascata terá impacto de R$ 250 mi, diz presidente da Casa
A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou na última segunda-feira (17) reajuste de 10,3% no salário do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que irá de R$ 18.725 para R$ 20.662 a partir de janeiro. Para ter validade, o projeto ainda precisa ser sancionado pelo governador.
Também terão aumento o vice-governador, Guilherme Afif (PSD), que receberá R$ 19.629 ante os atuais R$ 17.789, e os secretários de Estado, que passam dos atuais R$ 14.980 para R$ 16.529.
O aumento representará um impacto de ao menos R$ 250 milhões nas contas do governo, segundo estimativa do presidente da Assembleia, deputado Barros Munhoz (PSDB). O efeito cascata ocorre porque há salários de servidores calculados com base no do governador, teto do funcionalismo paulista.
O impacto representa 0,15% do Orçamento de 2013, estimado pelo governo em R$ 173,1 bilhões, que deve ir hoje à votação na Assembleia.
De acordo com Munhoz, o reajuste será "absolutamente suportável" nas contas e equivale à inflação acumulada desde o último reajuste, há dois anos.
Segundo o governo, o projeto do reajuste foi encaminhado para as secretarias de Planejamento, Fazenda e Gestão, que devem emitir pareceres sobre o impacto nas contas públicas e sobre o número de servidores que serão atingidos pela medida.
O último reajuste no salário do governador foi de 26,1%, em 2010. Na época, 7.444 funcionários do governo foram beneficiados pelo efeito cascata.
O projeto segue agora para sanção do governador, que tem até 15 dias úteis para aprovar ou vetar os reajustes.