São Paulo, quarta-feira, 02 de novembro de 2011 |
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Petista receberá remédio em casa por bomba de infusão até sábado SABINE RIGHETTI DE SÃO PAULO O ex-presidente Lula deixou o hospital ontem com uma bomba de infusão para receber quimioterápicos continuamente por 120 horas. A bomba ficará o tempo todo ligada ao cateter implantado em Lula, inclusive à noite e durante o banho, e só será retirada no hospital. "A bomba parece uma pochete. Dá para manter uma razoável rotina com ela", explicou Ulisses Ribaldo Nicolau, da oncologia clínica do hospital A.C.Camargo. A aplicação de quimioterápicos por bombas de infusão como a usada por Lula permite que o paciente faça parte do tratamento em casa. "É uma alternativa para medicação. Existe há cerca de vinte anos e pode ser usada em vários tipos de câncer", afirma o oncologista Auro del Giglio, do hospital Albert Einstein. Mas, de acordo com del Giglio, a opção pela bomba encarece o tratamento e, por isso, é rara no sistema público. "No SUS, o paciente tem de ficar no hospital para receber a medicação", explica. Hoje há dois tipos de bombas. A primeira, usada para liberações longas, como no caso de Lula, funciona com uma bateria. Outro tipo é acionado com calor do corpo. Ambas alertam o paciente caso a medicação pare. Texto Anterior: Lula tem alta e fala em comício pós-cura Próximo Texto: Walesa afirma que hoje concorda com ex-presidente Índice | Comunicar Erros |
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