São Paulo, terça-feira, 04 de outubro de 2011 |
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OUTRO LADO Não há 'fato novo' que justifique abertura de inquérito, diz defesa DE BRASÍLIA O advogado do ex-ministro Antonio Palocci, José Roberto Batochio, afirmou que acompanha, desde o início, as investigações do Ministério Público Federal na área cível e que "não existe absolutamente nenhum fato novo" que justifique um outro inquérito na área criminal. "É mais do mesmo. O que o procurador diz que encontrou de fato novo já está abrangido na decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pelo arquivamento [de pedidos de abertura de inquérito]", disse. "Se quiserem dar interpretação nova a fatos antigos, isso é uma outra coisa. Conhecendo o que consta desse apuratório cível, afianço que nenhum fato novo, que seja digno dessa conceituação, foi inserido", disse o advogado. No entendimento de Batochio, mesmo se o Ministério Público quiser abrir uma investigação na área criminal, isso deveria partir de Gurgel, e não da primeira instância. "Imaginemos que um membro do Congresso Nacional tenha um pedido de investigação e o Supremo Tribunal Federal determine arquivamento. Aí ele não é reeleito. Pode um promotor desarquivar uma decisão do Supremo? Não pode." "Como pode alguém de hierarquia inferior desarquivar o que o procurador-geral arquivou?", completou. A Folha procurou Palocci na sua empresa, mas foi orientada a se falar com sua assessoria de imprensa. Esta, por sua vez, direcionou a reportagem ao advogado. Texto Anterior: Procuradores veem indícios de crime em negócios de Palocci Próximo Texto: Análise/Caso Palocci: Queda de ministro mudou perfil do comando do governo Dilma Índice | Comunicar Erros |
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