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Ribeirão

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PM estuda pedir ajuda para barrar baile funk na periferia

Corporação poderá recorrer a Promotoria e Conselho Tutelar em ações futuras

Para tenente da PM, medidas contra as festas não devem ser só de segurança, mas também sociais

JOÃO ALBERTO PEDRINI DANIELA SANTOS DE RIBEIRÃO PRETO

A Polícia Militar de Ribeirão Preto estuda pedir ajuda a outros órgãos --como a Promotoria e o Conselho Tutelar-- para realizar ações e impedir a realização de bailes funk no Paulo Gomes Romeo, periferia da cidade.

Conforme revelou a Folha anteontem, as festas no bairro da zona norte da cidade chegam a reunir 500 pessoas aos domingos. As cenas, com tráfico de drogas, "rachas" entre carros e erotismo com a presença de crianças, lembram os famosos bailes funk do Rio de Janeiro.

"Vamos programar outras operações. Não devemos tomar medidas que envolvam só a segurança, há a parte social também", afirmou ontem o tenente Sandro Augusto Loureiro, comandante da 3ª Cia. do 51º BPMI (Batalhão de PM do Interior), de Ribeirão.

CONFRONTO

Após a reportagem da Folha, uma ação da PM foi realizada no domingo no bairro e terminou em confronto. Trinta policiais e dez veículos chegaram ao local por volta das 19h para inibir a aglomeração de pessoas e, consequentemente, o baile.

Por volta das 23h, a multidão que foi ao baile começou a atirar pedras, pedaços de pau e garrafas nos policiais, conforme a versão da PM. Um dos objetos lançados atingiu o capacete de um policial, mas ninguém ficou ferido.

Para dispersar o grupo, a Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Cerca de 300 pessoas que estavam nas imediações saíram correndo.

Na fuga, os participantes da festa passaram pela área comum dos prédios do conjunto habitacional Wilson Toni, que fica em frente à rua onde acontece o baile.

Por resistência à prisão, dez foram levados para a Central de Flagrante. Eles prestaram depoimento e foram liberados em seguida.

Um morador do bairro, que pediu para não ser identificado, confirmou que houve confusão. Ele disse que a realização dos bailes é alvo de reclamação dos vizinhos.

Ontem à tarde, uma jovem menor de idade, que também não quis se identificar, reclamou da truculência de alguns policiais. A Folha tentou falar com a PM sobre o assunto, mas não conseguiu.


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