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Cemitério fecha portão por falta de vigias
Administração diz que contrato com empresa de segurança venceu, mas prefeitura afirma que vigilância foi retomada
Cemitério da Saudade já havia bloqueado a mesma entrada em 2011 para evitar casais de estudantes e vandalismo
A falta de segurança no cemitério da Saudade --um dos mais tradicionais de Ribeirão Preto-- levou a prefeitura a fechar um dos quatro portões de acesso ao local.
A medida, tomada ontem, determinou o fechamento do portão da rua Fernão Sales. De acordo com a administração do cemitério, a mudança visa garantir a segurança dos frequentadores do local depois que o serviço de vigilância deixou de ser prestado, no último dia 1º.
Ontem, três funcionários do cemitério foram escalados para as portarias para compensar a falta de vigias.
O administrador Josimar Carreira disse que o contrato com a companhia que prestava o serviço de segurança venceu e que a prefeitura vai abrir nova licitação para uma contratação emergencial.
Já a prefeitura deu outra versão: não falou em novo contrato e informou que os seguranças da atual empresa retomaram o serviço, sem mencionar quando.
Por nota, a assessoria da prefeitura disse ainda que a Guarda Civil Metropolitana faz ronda no cemitério, embora ontem a Folha não tenha visto a GCM no local.
O cemitério também é usado como rota de acesso entre as ruas dos Campos Elíseos --bairro da zona norte onde está localizado. Com o fechamento, quem usava o portão para seguir pela rua Flávio Uchôa terá de dar uma volta de cerca de 700 metros.
Em 2011, a Folha mostrou que o cemitério resolveu fechar a mesma entrada para evitar a entrada de estudantes que usavam o local para "matar" aula e praticar vandalismo.