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Ribeirão sedia o 47º Festival de Música Nova
Evento na USP e no Sesc reúne 60 compositores do mundo todo, com atrações inéditas
Os músicos de violinos, violoncelos, metais e percussão são em sua maioria jovens. Muitas composições são recém-nascidas. A idade também é pouca entre a maior parte dos compositores.
O frescor da juventude combina com a proposta, em pleno século 21, de se criar "música nova", como traz no próprio título o 47º Festival Música Nova, o maior festival internacional de música contemporânea do país.
O evento, que começa na quarta-feira e segue até o dia 6 de outubro, tem Ribeirão como sede, com palcos também nas unidades do Sesc em São Paulo e em Santos, onde o evento começou, em 1962.
O festival, que em Ribeirão acontece na USP e no Sesc, reunirá obras de 60 compositores do mundo todo, com grupos inéditos no país.
São músicas de concerto no estilo contemporâneo --a música produzida no século 21, como prefere definir o diretor artístico do festival, Rubens Ricciardi, docente de música da USP.
"O festival é principalmente para o público conhecer os compositores ainda vivos que estão compondo hoje, mesmo com todo o apelo da indústria cultural."
Entre as novidades está a apresentação, pela primeira vez no país, do grupo Splash Perkussion, reunião dos melhores alunos de percussão da Alemanha.
Será a estreia em Ribeirão da Orquestra Sinfônica Jovem da Basileia, da Suíça, e do Quarteto de Cordas Brasileiro de Tel Aviv, com músicos de Israel.
Outro destaque é o Blind Sound Orchestra, projeto de Lívio Tragtenberg que levou a várias partes do país e do mundo uma dupla de cegos sanfoneiros que executam canções durante a exibição de filmes mudos.
A entrada é gratuita. Informações: 0/xx/16/3977-4477.