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Theatro Pedro 2º ganha 'butique' permanente de venda de suvenires
Intenção da fundação que administra o espaço é aumentar a receita para manutenção
O Theatro Pedro 2º, em Ribeirão Preto, tem agora uma "butique" com suvenires para venda aos visitantes.
A loja foi idealizada pela presidente da Fundação Dom Pedro 2º, Dulce Neves, e tem como objetivo aumentar a arrecadação para ajudar na manutenção do teatro.
O espaço foi inaugurado oficialmente nesta segunda-feira (14), mas funciona desde junho, quando o teatro estava sendo utilizado pela FFF (Federação Francesa de Futebol) para a realização das coletivas de imprensa da comissão técnica da França, hospedada em Ribeirão Preto para a Copa do Mundo.
A loja vende produtos como canetas (R$ 40), bonés (R$ 20) e chaveiros (R$ 13).
Os produtos com preço mais alto são os guarda-chuvas, vendidos por R$ 130, cada unidade.
O espaço funciona em dias e horários especiais. Está aberta durante os espetáculos, quando há movimento de público no local.
Segundo a fundação, no entanto, é possível atender clientes que agendem visita, para compras maiores.
"Muitas vezes, temos grupos de turistas estrangeiros na cidade ou mesmo grupos de empresários que querem conhecer o teatro e, nesses casos, é possível atendê-los", afirmou Dulce.
"Acabamos de inaugurar e o horário pode ampliar, dependendo da demanda."
A temática das peças é o Theatro Pedro 2º. O primeiro lote de produtos foi desenvolvido em preto e branco e há peças que reproduzem a pintura do teto do teatro, criada pela artista Tomie Ohtake.
Há no projeto a possibilidade de criação de outras linhas como, por exemplo, produtos comemorativos de datas especiais ou que divulguem projetos específicos da Fundação Dom Pedro 2º.
"O que queremos é fazer um marketing maior deste patrimônio histórico e cultural da cidade, ter mais uma fonte de renda para a fundação e mesmo responder a uma demanda da população, pois muitos visitantes nos cobram isso", afirmou Dulce.
O teatro é patrimônio tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico), do governo do Estado, e pelo Conppac (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural).
Segundo Dulce, não foi necessário realizar licitação para a compra dos produtos, porque eles são de baixo valor. Foi realizada, no entanto, uma licitação para compra do móvel para a exposição da coleção --uma estante de madeira e vidro.
Os produtos são adquiridos de terceiros e, segundo a fundação, não há um fabricante exclusivo.