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ONG quer veto a supostas músicas homofóbicas em festa de Barretos Autora dos hits, dupla João Carreiro e Capataz não se pronuncia GABRIELA YAMADADE RIBEIRÃO PRETO O suposto conteúdo homofóbico e machista de dois hits sertanejos da dupla João Carreiro & Capataz fez com que a ONG Primavera, de Sertãozinho, pedisse o veto das músicas durante a 57ª Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, que começa amanhã. Segundo a ONG, as referências contra os homossexuais estão nas letras das músicas "Cemo Porque Cemo" e "Bruto, Rústico e Sistemático". Entre os trechos criticados, está "viado nóis vê de longe, nóis atira e não erra". "Estamos preocupados porque, no interior, a música sertaneja é enraizada", disse Justo Favaretto, primeiro secretário da ONG e membro da Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB de Sertãozinho. A assessoria de imprensa da associação Os Independentes, que organiza a festa, informou que encaminhou a denúncia feita pela ONG à produção da dupla, que se apresenta no dia 24. Segundo Gustavo Bernardes, coordenador-geral de Promoção dos Direitos de LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais), da SNDH (Secretaria Nacional dos Direitos Humanos), as músicas são "problemáticas" e incentivam a violência contra minorias. Como um "ato preventivo", ele disse que a secretaria encaminhou uma denúncia ao Ministério Público Federal. Por telefone, o produtor da dupla Neto Brandão informou que não poderia se manifestar sobre o assunto. A assessoria de imprensa também foi procurada pela Folha, mas até as 20h de ontem não houve resposta. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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