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Setor de outdoors espera votação de alterações no Cidade Limpa Oficialmente, aplicação de multas começa amanhã em Ribeirão
Sem regulamentação da lei Cidade Limpa, a expectativa do setor de painéis e outdoors é de que a Câmara de Ribeirão Preto vote amanhã as alterações na lei. Isso porque o prazo regimental termina amanhã -dia em que a prefeitura, oficialmente, inicia a aplicação de multas, após conceder "prazo educativo" de dois meses. "É preciso votar. Para o nosso setor, está sendo torturante", disse Laércio Ferreira da Silva, representante do Sepex (Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior). Segundo ele, a chegada do último trimestre está deixando o anunciante apreensivo, uma vez que é a época em que se discute o planejamento de mídia para o fim do ano. O projeto que prevê alterações à lei está parado desde julho, antes do início do recesso parlamentar. Em época de eleição, emendas apresentadas pelos vereadores Nilton Gaiola (PSC) e Walter Gomes (PR), que preveem dois anos para que o setor seja regulamentado, não foram retiradas da pauta até a semana passada. A assessoria da prefeitura foi questionada na última semana sobre como será feito a aplicação das multas, o balanço de notificações desde julho e se haverá nova extensão do prazo. A administração se recusou a responder -disse apenas que "está preparando um levantamento a ser divulgado nos próximos dias". Em entrevista anterior, o secretário do Governo, Jamil Albuquerque, disse que a prefeitura não estava disposta a ampliar o prazo e que as emendas dos vereadores -ambos governistas-, se aprovadas, devem ser vetadas. O valor previsto em lei para cada infração é de R$ 10 mil, e R$ 1.000 por metro quadrado de placa com tamanho acima do estabelecido. As adequações das fachadas são mais visíveis no centro. "Nos dois meses [do prazo educativo], muitos lojistas fizeram as obras", disse a empresária Ana Lúcia Verri, 45. O problema, segundo ela, foi a falta de mão de obra e as dúvidas dos comerciantes. "Meu medo é investir e não ter fiscalização", afirmou. Para "explicar" aos clientes a ausência de fachada, comerciantes apostam em faixas -como uma funerária, na avenida Saudade, e uma farmácia, no centro. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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