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'Mediamos conflitos', diz Guarda Civil
Superintendente afirma que guardas orientam skatistas e patinadores que frequentam o parque Maurilio Biagi
Ele diz que não há registros de bancos usados como rampas improvisadas, como flagrou a reportagem
Edson Silva/Folhapress | ||
Diego Carvalho, 23, faz manobra em chafariz improvisado como rampa de skate no parque Maurilio Biagi, em Ribeirão |
O superintendente da GCM (Guarda Civil Municipal) de Ribeirão Preto, André Luiz Tavares, reconhece que skatistas e pessoas que andam de patins invadem as áreas destinadas a pedestres e ciclistas no parque Maurilio Biagi.
Ele diz, porém, que sempre que encontram usuários em locais indevidos, os guardas orientam que essas pessoas ocupem a área destinada ao tipo de atividade que estão praticando -as rampas, no caso dos skatistas.
Além da rampa, os skatistas também podem usar a parte superior do parque.
"Cada um tem que respeitar o espaço do outro, sem prejudicar a segurança."
Tavares reforça que a função da guarda é "mediar conflitos". "O problema é que a gente tira [os skatistas das áreas de pedestres] e eles voltam. Tentamos resolver a situação de forma pacífica", disse o superintendente.
Ele afirma ainda que sempre tem alguém que desacata as ordens dos guardas.
Segundo o superintendente, porém, não há registros de autuações por desordem no parque Maurilio Biagi.
'SEM REGISTROS'
A reportagem também disse a Tavares que flagrou skatistas fazendo manobras sobre os bancos de descanso. Ele, no entanto, disse que não há registros sobre esse problema. Sobre o chafariz desativado e usado como rampa improvisada pelos skatistas, Tavares afirmou que a área não é destinada para esse fim e disse que os guardas podem advertir as pessoas que estiverem no local. A prefeitura informou que a reativação do chafariz está sendo estudada.