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Orçamento do próximo ano é aprovado por vereadores
Aval dado em 1ª votação ocorre mesmo sem definição sobre IPTU
Legislativo, que também deve votar situação do imposto, volta agora a apreciar o projeto amanhã
Márcia Ribeiro/Folhapress | ||
Vereador Walter Gomes (PR), à direita, fala ao celular durante sessão extraordinária na Câmara de Ribeirão, ontem |
A Câmara de Ribeirão Preto aprovou ontem, em sessão extraordinária e em primeira votação, um orçamento de R$ 1,9 bilhão para o município em 2013. É a maior previsão da história do município.
O texto da legislação estima receita e fixa despesa para a cidade no ano que vem. O orçamento é 18% maior que o deste ano, de R$ 1,6 bilhão.
A aprovação, por maioria simples, ocorreu mesmo sem a definição dos novos valores do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para o ano que vem, que ainda será discutido pelo Legislativo.
A Câmara ainda vetou quatro emendas propostas pelas vereadoras Gláucia Berenice e Silvana Resende, ambas do PSDB. Entre as sugestões feitas por elas está a divulgação no "Diário Oficial" do município dos nomes de funcionários contratados em cargos de comissão e diminuição do percentual enviado para verbas de gabinete da prefeita.
Resende fez críticas à diminuição de recursos para diversas pastas. Apesar do crescimento de 18%, seis secretarias, além da Cohab (companhia habitacional), vão receber menos dinheiro no ano que vem.
"A arrecadação sobe, mas os gastos das pastas diminuem", disse a tucana.
Juntas, as secretarias de Obras, Planejamento e Gestão, Turismo, Esportes, Meio Ambiente e Negócios Jurídicos, além da Cohab, têm previsão de receber R$ 99 milhões a menos em 2013.
"São setores importantes para o município", afirmou a vereadora tucana.
Dos órgãos da administração direta -secretarias de governo-, Obras terá a maior redução em valores reais.
A pasta, responsável pelos serviços de construção de pontes e gerenciamento de todas as obras municipais, passa de um orçamento atual de R$ 43,21 milhões para a previsão de R$ 30,21 milhões.
O secretário Abranche Fuad Abdo, que deve permanecer no governo para o segundo mandato, afirmou recentemente à Folha que o repasse menor não deve prejudicar a pasta.