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Chiarelli é empossado, mas PDT analisa sua refiliação
Agora deputado federal, Chiarelli diz que discussão sobre volta ao PDT é "passado'
O ex-vereador passou a ser, a partir de sua posse ontem, o terceiro deputado federal de Ribeirão Preto e o sétimo com base na região
VERIDIANA RIBEIRO
DA FOLHA RIBEIRÃO
O ex-vereador de Ribeirão
Fernando Chiarelli (PDT) tomou posse ontem, em Brasília,
como deputado federal, na vaga
de João Herrmann Neto
(PDT), que morreu no último
domingo vítima de choque térmico. A permanência de Chiarelli na Casa, no entanto, ainda
depende da avaliação da Executiva do PDT em São Paulo.
Internamente, o partido discute se o ex-vereador tem direito à vaga e se sua refiliação à sigla foi concluída, uma vez que,
nas últimas eleições municipais, Chiarelli esteve filiado ao
PTB, partido pelo qual concorreria à Prefeitura de Ribeirão.
Cristiano Vilela, advogado da
Executiva Estadual do PDT,
afirmou que o partido se reúne
esta semana para discutir o caso de Chiarelli. Na Câmara, o líder da sigla, Brizola Neto, informou que vai seguir o que a Executiva Estadual indicar.
José Hermenegildo de Martin, presidente do partido em
Ribeirão quando Chiarelli pediu refiliação ao PDT, em setembro passado, disse em nota
que a volta do ex-vereador à sigla aconteceu "de forma legítima, pacífica, sem nenhum confronto com a Executiva Estadual naquela data".
Já Chiarelli, após tomar posse, afirmou à Folha que a discussão sobre sua refiliação ao
PDT é um assunto "ultrapassado a partir de hoje [ontem]".
O deputado passou a integrar
a bancada da região ao lado de
Antonio Palocci Filho (PT),
Antonio Duarte Nogueira Júnior (PSDB), Marco Aurélio
Ubiali (PSB), Dimas Ramalho
(PPS), Luciana Costa (PR) e
Lobbe Neto (PSDB). Dos sete,
dois assumiram após a morte
de parlamentares. Além de
Chiarelli, Costa, que era suplente, assumiu em 2007 na
vaga de Enéas Carneiro.
Polêmico, de estilo irreverente e agressivo, Chiarelli é
conhecido pelas ações judiciais
que terminaram com condenação de políticos por improbidade administrativa. Em Ribeirão, exerceu um único mandato como vereador, entre 1993 e
1995, quando foi cassado por
falta de decoro parlamentar.
Concorreu à prefeitura em
2004, mas teve o registro impugnado pela Justiça Eleitoral.
Em 2008, tentou ser candidato
à prefeitura pelo PTB, mas foi
preterido pelo diretório local,
que escolheu Daniel Lobo.
Colaborou MARCELO TOLEDO, editor-assistente da Folha Ribeirão
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