Ribeirão Preto, Quarta-feira, 15 de Abril de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Chiarelli é empossado, mas PDT analisa sua refiliação

Agora deputado federal, Chiarelli diz que discussão sobre volta ao PDT é "passado'

O ex-vereador passou a ser, a partir de sua posse ontem, o terceiro deputado federal de Ribeirão Preto e o sétimo com base na região

VERIDIANA RIBEIRO
DA FOLHA RIBEIRÃO

O ex-vereador de Ribeirão Fernando Chiarelli (PDT) tomou posse ontem, em Brasília, como deputado federal, na vaga de João Herrmann Neto (PDT), que morreu no último domingo vítima de choque térmico. A permanência de Chiarelli na Casa, no entanto, ainda depende da avaliação da Executiva do PDT em São Paulo. Internamente, o partido discute se o ex-vereador tem direito à vaga e se sua refiliação à sigla foi concluída, uma vez que, nas últimas eleições municipais, Chiarelli esteve filiado ao PTB, partido pelo qual concorreria à Prefeitura de Ribeirão. Cristiano Vilela, advogado da Executiva Estadual do PDT, afirmou que o partido se reúne esta semana para discutir o caso de Chiarelli. Na Câmara, o líder da sigla, Brizola Neto, informou que vai seguir o que a Executiva Estadual indicar. José Hermenegildo de Martin, presidente do partido em Ribeirão quando Chiarelli pediu refiliação ao PDT, em setembro passado, disse em nota que a volta do ex-vereador à sigla aconteceu "de forma legítima, pacífica, sem nenhum confronto com a Executiva Estadual naquela data".
Já Chiarelli, após tomar posse, afirmou à Folha que a discussão sobre sua refiliação ao PDT é um assunto "ultrapassado a partir de hoje [ontem]". O deputado passou a integrar a bancada da região ao lado de Antonio Palocci Filho (PT), Antonio Duarte Nogueira Júnior (PSDB), Marco Aurélio Ubiali (PSB), Dimas Ramalho (PPS), Luciana Costa (PR) e Lobbe Neto (PSDB). Dos sete, dois assumiram após a morte de parlamentares. Além de Chiarelli, Costa, que era suplente, assumiu em 2007 na vaga de Enéas Carneiro.
Polêmico, de estilo irreverente e agressivo, Chiarelli é conhecido pelas ações judiciais que terminaram com condenação de políticos por improbidade administrativa. Em Ribeirão, exerceu um único mandato como vereador, entre 1993 e 1995, quando foi cassado por falta de decoro parlamentar. Concorreu à prefeitura em 2004, mas teve o registro impugnado pela Justiça Eleitoral. Em 2008, tentou ser candidato à prefeitura pelo PTB, mas foi preterido pelo diretório local, que escolheu Daniel Lobo.


Colaborou MARCELO TOLEDO, editor-assistente da Folha Ribeirão


Texto Anterior: Painel Regional
Próximo Texto: Memória: Chiarelli se aliou ao PDT contra Dárcy
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.