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Cartilha vai orientar atenção à síndrome de Down no SUS Texto reúne lista de exames especiais de pacientes e informações para a família DIANA BRITODO RIO O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou ontem o primeiro manual com diretrizes de atenção às pessoas com síndrome de Down destinadas a profissionais do SUS. A meta é orientar médicos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e outros no atendimento a esse público. O exemplar será distribuído a partir desta semana em órgãos públicos e também pode ser obtido no site do Ministério da Saúde. A tiragem inicial é de 300 exemplares. "É como se fosse um protocolo para que os profissionais de saúde saibam como diagnosticar e acompanhar pessoas que têm síndrome de Down. Para que saibam, por exemplo, quais vacinas elas também devem tomar", disse o ministro durante evento no Centro de Referência das Pessoas com Deficiência de Irajá, zona norte do Rio. Entre as orientações voltadas para os especialistas está a forma de comunicar o nascimento de uma criança com síndrome de Down. Antes de dar a notícia aos pais, é importante que eles tenham tido a oportunidade de ver, acariciar e amamentar o recém-nascido, criando vínculo com o bebê e evitando ideias preconceituosas após o diagnóstico. Também há informações sobre exames complementares necessários, como o cariótipo, ecocardiograma, hemograma, TSH (hormônio estimulante de tireoide) e hormônios tireoidianos (T3 e T4). Esses cuidados são importantes para detectar problemas com incidência maior entre as pessoas com síndrome de Down, como doenças do coração e da tireoide. No evento, Padilha também apresentou uma cartilha voltada para os próprios portadores da síndrome. O documento foi criado por um grupo de jovens com deficiência intelectual e traz orientações para as diferentes etapas da vida do portador. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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