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Praia ao sul da ilha é refúgio do centro financeiro chinês
Fora do circuito de shoppings, Stanley tem calçadão e restaurantes
Uma praia fechada, em formato de concha, que lembra a Playa de la Concha, na cidade de San Sebastián, no País Basco. Stanley, no sul da ilha de Honk Kong, no entanto, está a pelo menos 13 horas de voo do famoso e elegante balneário europeu.
A praia chinesa, assim como a espanhola, tem uma calçada que margeia a areia e que é ideal para caminhar nos dias de clima mais ameno.
O local, pelo menos durante a semana e fora de temporada, é tranquilo e relativamente silencioso. Uma fuga de grande contraste do centro financeiro agitado de Hong Kong, dos gigantes letreiros de propaganda e dos shoppings fechados e iluminados artificialmente --que, apesar de superatrativos, podem cansar.
Aos sábados e domingos, a atmosfera é outra. Grande parte da população da cidade e dos turistas lota as areias.
Os restaurantes na beira da praia não são os mais elaborados nem muito tradicionais. Em sua maioria, trazem cardápio, decoração e atendimento ocidental. Para compensar, têm mesas e cadeiras viradas para o mar.
Na volta de Stanley, pare em Repulse Bay --o balneário chique de Hong Kong. Próximo às estradas, ficam as casas e os apartamentos dos milionários chineses, inclusive a de Jackie Chan.
A praia tem banheiros, chuveiros e parques para as crianças. Indo para o canto esquerdo, há um santuário quase sobre a areia e uma pequena ponte que, segundo a lenda, dá três dias a mais de vida para os que a cruzam. (LUCIANA DYNIEWICZ)