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Em Nova Orleans, vizinhança histórica celebra bicentenário Treme tem papel significante na história do jazz e foi palco de mescla de povos e culturas nos Estados Unidos Local tem uma das mais antigas igrejas católicas afro-americanas do país e praça em que escravos tocavam e dançavam DA ASSOCIATED PRESSTreme (ou Tremé), o bairro colorido e musical de Nova Orleans, completa os 200 anos de sua origem como um cadinho cultural antecipado tanto para a cidade como para os Estados Unidos. Treme é considerado um dos bairros mais incomuns do país e tem um papel significante na história do jazz. Atualmente, está presente também na TV graças à série da HBO que leva seu nome. "Tudo o que é sagrado para Nova Orleans borbulhou desse bairro, pois Treme tinha aquela mistura de povos e culturas", afirma Toni Rice, porta-voz de um dos grupos da vizinhança organizando a celebração do bicentenário. "Não eram só escravos. Não eram só negros e brancos. Eram alemães, espanhóis, haitianos, italianos..." As festividades começaram na terça e vão até domingo. Incluem debates sobre a história do bairro e apresentações do trompetista Kermit Ruffins, da clarinetista Dorren Ketchens e da Treme Brass Band. Treme é onde fica St. Augustine, uma das mais antigas igrejas católicas afro-americanas do país. Também abriga a praça Congo,na qual, nos séculos 18 e 19, escravos podiam dançar, comercializar produtos e tocar música, que viria a evoluir para o jazz. Gerações de músicos saíram de Treme, entre eles Troy "Trombone Shorty" Andrews e seu avô, o cantor Jesse Hill. Após anos de deterioração e criminalidade, está em curso um lento renascimento. Treme agora é parte de um plano de revitalização multimilionário do governo. Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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