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Rota de barco passa por vilas flutuantes e campos de arroz
Ida de Siem Reap a Battambang pelo rio Sangkae leva cinco horas, mas pode durar o dobro na estação seca
A 30 km de Battambang, existem ruínas tão antigas quanto as de Angkor, mas pouco visitadas por turistas
Com mais tempo em Siem Reap, vale a pena fazer uma das viagens de barco mais belas do país. Da cidade até Battambang, o trajeto pelo rio Sangkae, de cerca de cinco horas, passa por vilas flutuantes entre florestas e plantações de arroz.
Durante a estação seca, de dezembro a março, estreitos trechos pantanosos podem fazer a viagem de barco tomar o dobro do tempo.
Fundada no século 11 pelo Império Khmer, Battambang oferece boas opções de acomodação e restaurantes. A maior atração são as construções coloniais do começo do século 20. Casas, cafés e restaurantes com toque francês se espalham perto das margens do rio.
A cidade tem também templos budistas bem conservados, já que seus líderes se recusaram, por algum tempo, a cumprir ordens do Khmer Vermelho.
Durante o regime, os templos eram usados como galpões para guardar sementes e equipamentos agrários, enquanto os monges eram levados para campos de trabalho.
Atualmente, o turista pode conversar com esses monges, sempre dispostos a praticar inglês.
A cerca de 30 quilômetros ao sul de Battambang, com disposição para encarar mais de 350 íngremes degraus de pedra, o visitante pode se sentir como Indiana Jones ao encontrar ruínas tão antigas quanto as de Angkor, porém pouco visitadas por turistas.
Moradores locais chegam a afirmar que Prasat Banan, construído pelo rei Udayadityavarman 2º, no século 11, inspirou a construção do Angkor Wat. Verdade ou não, a província é uma boa pedida para quem busca uma aventura menos turística.