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Clima de crise não afeta a vida em Houston
DO ENVIADO ESPECIAL AO TEXAS
Não fossem as constantes
reclamações em relação ao
preço da gasolina, Houston
não lembraria a cidade de
um país que discute se está
em recessão e como fazer para reaquecer a economia.
Basta andar pela cidade
para se deparar com canteiros de obras ou prédios em
construção -e em ritmo acelerado. Um contraste na crise americana, cujo epicentro
foi o setor imobiliário.
Outra diferença em relação à maior parte do país são
as placas. Os anúncios de
"vende-se" e "execução de
hipoteca" em frente a casas
tornaram-se um dos símbolos da crise no país, mas são
uma raridade em Houston.
Muito mais fácil é encontrar uma placa de "contrata-se" em alguma loja, sinal de
que o comércio está confiante no futuro próximo. Vários
comerciantes afirmam que
as suas vendas diminuíram o
ritmo neste começo de ano,
mas dizem ainda estar contentes com o negócio.
Houston foi eleita, em
abril, a sétima cidade "mais à
prova de recessão" dos EUA
pela revista "Forbes".
Segundo a publicação, a cidade é uma das poucas em
que a indústria cresce no
país, graças à presença de petrolíferas como a ConocoPhillips e a Marathon Oil,
que têm aproveitado os altos
preços do petróleo para continuar se expandindo.
Porém, apesar de ajudar a
indústria local, o efeito da
crescente valorização do petróleo no preço da gasolina é
uma das principais reclamações dos moradores de
Houston.
(AF)
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